tag:blogger.com,1999:blog-84852982024-03-20T01:14:47.105-03:00Prof. DarwinClique no título da matéria para ler na integra!Unknownnoreply@blogger.comBlogger687125tag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-6853260064069656982022-11-10T10:05:00.006-03:002022-11-10T10:05:57.368-03:00 Líder, brasileiro "quebra" na maratona de NY; entenda por que isso acontece<p><span style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: inherit; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Esforço em excesso, falta de água ou alimentação insuficiente podem levar a fadiga e abandono de prova</span></p><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;"><br /></div><div dir="auto" style="font-family: inherit;">A cena não foi bonita.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">No <span style="font-family: inherit;"><a style="color: #385898; cursor: pointer; font-family: inherit;" tabindex="-1"></a></span>último domingo (6), o brasileiro Daniel Nascimento liderava a maratona de Nova York, uma das mais importantes do calendário mundial. No seu encalço, o queniano Evans Chebet. O ritmo forte imposto pelo brasileiro chamava a atenção, ainda mais por ser em um dos percursos mais exigentes da temporada.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Após cruzar a marca de 31 quilômetros, Danielzinho fez uma inesperada parada no banheiro – atitude rara entre atletas de elite, e sinal de que algo poderia não estar bem. Pouco mais de um quilômetro depois, o brasileiro caiu no asfalto, indicando uma possível perda de consciência. Ele foi atendido pela equipe médica, conduzido ao hospital e diagnosticado com desidratação e hipoglicemia.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Danielzinho é um talento indiscutível do atletismo brasileiro. Disputa troféus lado a lado com os melhores corredores do mundo. Mas, aos 24 anos, ele ainda é considerado um atleta pouco experiente. Na Olimpíada de Tóquio, em 2021, ele também precisou abandonar a prova na metade, após um início igualmente forte.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Danielzinho "quebrou" em Nova York. O jargão é usado entre corredores para descrever quando o limite de um atleta foi superado e ele já não consegue mais manter o rendimento em uma prova.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Por que isso acontece? E, principalmente, como não "quebrar" em uma prova? Este texto tenta responder essas duas perguntas, e para isso conversei com o médico e ultramaratonista Roberto Nahon, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte e ex-coordenador médico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Por que o corredor "quebra"?</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Há três explicações principais para a "quebra" de um atleta, seja ele profissional ou amador. O motivo mais comum é correr em um ritmo mais forte do que o corpo suporta no momento da prova. Outras explicações frequentes estão relacionadas a desequilíbrios, que podem ser energéticos ou hidroeletrolíticos. Ou seja, o corredor pode ter se alimentado mal ou se hidratado pouco durante a prova.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Ainda que os sintomas possam ser diferentes em cada um dos casos acima, o que se observa são sinais de fadiga que podem levar a fraqueza, desorientação e, em casos extremos, perda da consciência.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Como evitar a "quebra"?</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">O segredo está no planejamento de corrida. Ter uma rotina de treinamentos compatível com os objetivos. Ou seja, estar preparado para a distância e para o ritmo que pretende sustentar durante a corrida. Fazer uma maratona, por exemplo, exige longas semanas de preparação que incluem exercícios intervalados para ganho de velocidade e os famosos "longões" – treinos de rodagem que em alguns casos superam os 30km por sessão.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Estudar a topografia do terreno ajuda, assim como decidir de antemão em quais pontos se hidratar e quando consumir suplementos de carboidrato. Essas informações precisam estar claras na cabeça do atleta antes da largada.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Alimentar-se e hidratar-se de forma adequada na véspera da corrida – com atenção especial às 12 horas antes do início da prova.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">No dia da prova, não comer ou beber nada que não esteja acostumado. Treinos longos podem e dever ser usados como um laboratório para construir uma rotina. Testar como o corpo reage com mais água ou menos água. Experimentar encurtar ou alongar a ingestão de carboidrato para sentir o impacto fisiológico disso. A corrida é um exercício mecânico repetitivo, e a rotina correta faz muita diferença no resultado.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Quebrei. E agora?</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">"Quebrar" não é sinônimo de fim de prova. A sugestão é reduzir o ritmo até que a corrida volte a ser fluída. Isso significa correr mais devagar ou mesmo caminhar por alguns minutos. "A recuperação ativa é bastante eficiente, e em muitos casos o atleta vai conseguir retomar o seu ritmo normal de corrida", explica Roberto Nahon.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">O médico também recomenda que o atleta tente se lembrar se pulou algum ponto de hidratação planejado no percurso, ou se esqueceu de ingerir calorias durante a prova. "A quebra poderia ser revertida com a retomada do plano original de água e carboidratos previsto originalmente".</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Se mesmo assim não houver melhora, a recomendação de Nahon é que o atleta abandone a prova. "A fadiga pode levar o atleta a correr com a postura errada, algo que sobrecarregaria os músculos e articulações e poderia evoluir para uma lesão".</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="caret-color: rgb(5, 5, 5); color: #050505; font-family: system-ui, -apple-system, BlinkMacSystemFont, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">E você? Já quebrou em alguma prova? Escreva nos comentários </div></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-75631207865549876712022-11-05T11:04:00.000-03:002022-11-05T11:04:02.738-03:00 Mundial de Revezamento de Guangzhou 23<p>O Conselho Mundial de Atletismo decidiu adiar o Mundial de Revezamento de Guangzhou 23. Inicialmente programados para 13 a 14 de maio de 2023, eles foram adiados para abril/maio de 2025 (datas exatas a serem confirmadas).</p><p>Esta decisão foi tomada em acordo com o Comité Organizador Local de Guangzhou (LOC) e a Associação Chinesa de Atletismo (CAA), devido ao contexto de pandemia em curso.</p><p>A referida decisão de adiar esta edição do World Relays envolve a modificação do sistema de qualificação para os eventos de revezamento em vista do Campeonato Mundial de Budapeste 23. qualificação dos revezamentos para levar em conta as oito equipes mais bem colocadas no Oregon22 World Championships in Athletics bem como as oito equipes mais bem classificadas nas listas de melhor desempenho.</p><p>O princípio adotado é reproduzir um sistema de qualificação semelhante, permitindo que vários atletas se classifiquem diretamente por meio de competições ou com base nos desempenhos alcançados durante o período de qualificação.</p><p>“É lamentável ter que adiar um evento. No entanto, tanto o Atletismo Mundial quanto o Comitê Organizador Local estão comprometidos em realizar a preparação e a realização de Revezamentos Mundiais de maneira responsável, o que inclui garantir que os atletas de todas as Federações Internacionais possam competir e desfrutar plenamente de sua estadia em condições sanitárias seguras”, disse Sebastian Coe, presidente da World Athletics.</p><p>“Gostaria de agradecer aos nossos colegas da Associação Chinesa de Atletismo e do LOC por seus esforços e valiosa colaboração para encontrar uma solução para esta situação. Estou ansioso para 2025, quando nossos anfitriões poderão sediar uma edição espetacular do World Athletics World Relays”, concluiu.</p><p>No dia 30 de novembro, em Roma, Itália, o Conselho Mundial de Atletismo deve designar a cidade que sediará a edição de 2024 do Revezamento Mundial.</p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-8245936855004128692022-11-05T08:52:00.002-03:002022-11-05T08:52:11.721-03:00 Grandes campeões se enfrentam em NY neste Domingo<p>O campeão mundial de maratona Gotytom Gebreslase, a medalhista de ouro mundial de cross country Hellen Obiri, o vencedor da Maratona de Boston Evans Chebet e o atual campeão Albert Korir se enfrentarão em duas corridas competitivas na TCS New York City Marathon, um evento do World Athletics Elite Platinum Label , no domingo (6)</p><p>A etíope Gebreslase venceu a Maratona de Berlim do ano passado em sua estreia à distância e terminou em terceiro na Maratona de Tóquio em março, antes de conquistar o título mundial em Oregon em julho. Marcando 2:18:11 PB, a jovem de 27 anos quebrou o recorde do campeonato para obter o ouro global e ela se alinha como a segunda mais rápida no campo em Nova York. A mais rápida é a israelense Lonah Salpeter, que conquistou o bronze mundial atrás de Gebreslase em Oregon e correu seu PB de 2h17min45s para vencer a Maratona de Tóquio 2020.</p><p>Mas a Maratona de Nova York é um tipo diferente de desafio e Obiri, do Quênia, espera que sua experiência variada seja vantajosa no percurso ondulado. A atleta de 32 anos é bicampeã mundial de 5.000m e conquistou a prata mundial nos 10.000m em Oregon, enquanto conquistou o título mundial de cross country em 2019.</p><p>“Sei que Nova York é um percurso difícil, mas espero que minha experiência na pista, estrada e cross country me ajude a navegar pelos altos e baixos”, disse Obiri, cuja corrida mais recente foi a meia maratona Great North Run do mês passado, que ela ganhou em 1:07:05. Ela também definiu uma meia maratona PB de 1:04:22 em Ras Al Khaimah em fevereiro.</p><p>Gebreslase não é a única medalhista de ouro da maratona mundial no campo feminino, já que a campeã mundial de 2011 e 2013 Edna Kiplagat também está na escalação, enquanto sua compatriota queniana Viola Cheptoo retorna após seu vice-campeonato no ano passado em 2h22min44seg , o quarto tempo feminino mais rápido já alcançado na Maratona de Nova York. O vencedor do ano passado, Peres Jepchirchir, também estava na corrida, mas desistiu devido a lesão.</p><p>Keira D'Amato e Desiree Linden lideram as candidatas americanas. D'Amato correu seu PB de 2:19:12 para vencer em Houston no início deste ano, enquanto Linden venceu a Maratona de Boston de 2018 e eles serão acompanhados na linha de partida por Emma Bates e Lindsay Flanagan.</p><p>Também estará presente a medalhista de prata dos 5.000 metros da Etiópia em 2015, Senbere Teferi, Caroline Rotich, do Quênia, Eloise Wellings e Jessica Stenson, da Austrália, e Mao Uesugi, do Japão, vice-campeã da Maratona Feminina de Osaka deste ano.</p><p>Chebet é o atleta mais rápido dos homens graças aos 2h03min que ele correu para vencer a Maratona de Valência 2020, um tempo que o coloca em sétimo na lista mundial de todos os tempos. Ele terminou em quarto em Londres no ano seguinte e depois venceu em Boston em abril em 2h06:51, uma das 10 maratonas de sua carreira até agora em que terminou em primeiro ou segundo.</p><p>Enquanto isso, Korir está de volta à ação depois de terminar em sexto lugar em Boston, sua vitória em Nova York no ano passado foi alcançada em 2h08min22seg, 19 segundos de seu set PB em 2019, o mesmo ano em que garantiu um segundo lugar final em Nova York.</p><p>Tal é a qualidade dos corredores, que Korir é apenas o 12º mais rápido quando se trata de recordes pessoais. O campeão da Maratona de Londres de 2020 da Etiópia, Shura Kitata, e o recordista sul-americano do Brasil, Daniel Do Nascimento, estão empatados em PBs, o vice-campeão da Maratona de Nova York de 2018, Kitata, tendo corrido 2h04:49 naquele mesmo ano em Londres e Do Nascimento, com 2. :04:51 em Seul em abril. O medalhista de prata olímpico holandês Abdi Nageeye também está entre os corredores mais rápidos da lista, juntamente com o japonês Suguru Osako, o suíço Tadesse Abraham e o americano Galen Rupp.</p><p>Duas vezes medalhista olímpico, Rupp venceu a Maratona de Chicago em 2017 e foi vice-campeão em Boston no mesmo ano. Ele também terminou em segundo lugar em Chicago em 2021. Ele se juntará a seus compatriotas americanos Leonard Korir, Scott Fauble, Abdi Abdirahman, Marty Hehir e Shadrack Kipchirchir, que faz sua estreia na maratona.</p><p>Tal como o atual campeão Korir, o marroquino Mohamed El Aaraby também regressa a Nova Iorque, tendo terminado em segundo no ano passado com 2h09min06seg. </p><p>Principais participantes</p><p>Mulheres</p><p>Lonah Chemtai Salpeter (ISR) 2:17:45 </p><p>Gotytom Gebreslase (ETH) 2:18:11 </p><p>Keira D'Amato (EUA) 2:19:12 </p><p>Edna Kiplagat (KEN) 2:19:50 </p><p>Des Linden (EUA) 2 :22:28 </p><p>Mao Uesugi (JPN) 2:22:29 </p><p>Viola Cheptoo (KEN) 2:22:44 </p><p>Emma Bates (EUA) 2:23:18 </p><p>Caroline Rotich (KEN) 2:23:22 </p><p>Senbere Teferi (ETH) 2 :24:11 </p><p>Lindsay Flanagan (EUA) 2:24:35 </p><p>Dakotah Lindwurm (EUA) 2:25:01 </p><p>Eloise Wellings (AUS) 2:25:10 </p><p>Jessica Stenson (AUS) 2:25:15 </p><p>Gerda Steyn (RSA) 2 :25:28 </p><p>Nell Rojas (EUA) 2:25:57 </p><p>Annie Frisbie (EUA) 2:26:18 </p><p>Aliphine Tuliamuk (EUA) 2:26:50 </p><p>Stephanie Bruce (EUA) 2:27:47 </p><p>Roberta Groner (EUA) 2 :29:09</p><p>Molly Grabill (EUA) 2:29:17 </p><p>Ruth Van der Meijden (NED) 2:29:30 </p><p>Sharon Lokedi (KEN) estreia </p><p>Hellen Obiri (KEN) estreia </p><p><br /></p><p>Homens</p><p>Evans Chebet (KEN) 2:03:00 </p><p>Shura Kitata (ETH) 2:04:49 </p><p>Daniel Do Nascimento (BRA) 2:04:51 </p><p>Abdi Nageeye (NED) 2:04:56 </p><p>Suguru Osako (JPN) 2:05 :29 </p><p>Galen Rupp (EUA) 2:06:07 </p><p>Tadesse Abraham (SUI) 2:06:38 </p><p>Mohamed El Aaraby (MAR) 2:06:55 </p><p>Olivier Irabaruta (BDI) </p><p>2:07:13 Tetsuya Yoroizaka (JPN) 2: 07:55 </p><p>Leonard Korir (EUA) 2:07:56 </p><p>Albert Korir (KEN) 2:08:03 </p><p>Girma Bekele Gebre (ETH) </p><p>2:08:23 Scott Fauble (EUA) 2:08:52 </p><p>Abdi Abdirahman (EUA) 2 :08:56 </p><p>Marty Hehir (EUA) 2:08:59 </p><p>Daniele Meucci (ITA) 2:09:25 </p><p>Jared Ward (EUA) 2:09:25 </p><p>Reed Fischer (EUA) 2:10:42 </p><p>Nathan Martin (EUA) 2 :11:05</p><p>Matt Llano (EUA) 2:11:14 </p><p>Frank Futselaar (NED) 2:11:30 </p><p>Matt Baxter (NZL) estreia </p><p>Shadrack Kipchirchir (EUA) estreia</p><p><br /></p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-43282122533770557562022-11-05T08:33:00.002-03:002022-11-05T08:33:10.956-03:00 Inscrições para a 97ª Corrida de São Silvestre chegam à reta final<p>Os amantes de corridas que têm planos de participar da 97ª edição da Corrida de São Silvestre, principal disputa de rua da América Latina, no dia 31 de dezembro, devem correr para garantir a vaga. O ritmo segue acelerado e as inscrições estão em sua reta final, o que deverá fazer com que o limite de vagas seja alcançado mais cedo do que previsto.</p><p>Os interessados em participar podem visitar o site oficial da prova www.saosilvestre.com.br onde contarão com facilidades de pagamento via PIX, parcelamento das inscrições no cartão de crédito em até três vezes ou à vista no boleto e com duas opções de inscrição. A inscrição normal para o Pelotão Geral, com valor de R$ 230,00 (R$ 115 para corredores de 60 anos ou mais), e também para o Pelotão Premium, com kit e espaço de largada diferenciados, por R$ 850,00.</p><p>A Corrida oferece o benefício de desconto para pessoas com 60 anos ou mais. Dessa forma, os corredores da categoria não podem ceder sua inscrição em hipótese alguma a terceiros, pois cometerão uma fraude passível de ser punida de acordo com a Lei, conforme está detalhado no Regulamento. Haverá uma área especial na entrega de kit para melhor atender e realizar a verificação de documentos da pessoa inscrita com 60 anos ou mais. Para efeito de classificação, fácil reconhecimento e monitoramento, o número de peito desta categoria será diferenciado. A chegada também contará com câmeras para identificação de todos os atletas inscritos.</p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-50479531974216579232022-11-04T15:19:00.003-03:002022-11-04T15:19:20.477-03:00 Alison dos Santos retoma preparação para temporada 2023<p>O campeão mundial Alison dos Santos, o Piu, retomou os treinamentos nesta segunda-feira para a temporada pré-olímpica com foco no Mundial de Budapeste, na Hungria, de 19 a 27 de agosto de 2023, e no Pan-Americano de Santiago, no Chile, em outubro.</p><p>Alison ficará em São Paulo até fevereiro quando seguirá para mais treinos nos Estados Unidos e depois para as competições, principalmente na Europa - fará, novamente, o circuito da Liga Diamante, que começa em maio, por Doha, Catar.</p><p>Piu também vai entrar mais vezes em provas de 400 m rasos, mas como preparação para os 400 m com barreiras, que continua sendo o seu foco principal.</p><p>“Vai ser um ano muito importante por ter o Pan e o Mundial – nos dois eu posso me consagrar bicampeão e a meta é essa. É chegar lá e cumprir e trazer mais uma conquista para a minha equipe e o Brasil, de ser bicampeão pan-americano e mundial. O foco é a Olimpíada de Paris-2024, mas é pensar em cada temporada”, disse.</p><p>"Não foi bom que esses rivais se lesionaram em momentos chaves da temporada. E também teve surpresas como bons atletas americanos e da Europa. Quando a gente se deparou com o recorde do campeonato mundial (47.50) e olhando para o recorde mundial (45.94) é que vimos a magnitude dos 400 m com barreiras. O Alison correu cinco vezes abaixo de 47.50, entre os top all time, mas o nível dessa prova subiu muito", comentou o treinador Felipe de Siqueira.</p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-40917704332234803582022-08-31T12:13:00.001-03:002022-08-31T12:13:17.601-03:00Futebol feminino sofre boicote de quem o comanda<p style="box-sizing: inherit; margin: 0px 0px 1em; caret-color: rgb(51, 51, 51); color: rgb(51, 51, 51); font-family: FolhaTexto, Georgia, serif; font-size: 18px; -webkit-text-size-adjust: 100%;"><a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/renata-mendonca/2022/02/revolucao-atual-do-futebol-feminino-e-comandada-por-mulheres.shtml" rel="" target="_top" style="box-sizing: inherit; color: rgb(117, 117, 117); text-decoration: inherit; word-wrap: break-word; border-bottom-width: 1px; border-bottom-style: solid;">O </a><a href="https://www1.folha.uol.com.br/esporte/futebol-feminino/" rel="" target="_top" style="box-sizing: inherit; color: rgb(117, 117, 117); text-decoration: inherit; word-wrap: break-word; border-bottom-width: 1px; border-bottom-style: solid;">futebol feminino</a><a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/renata-mendonca/2022/02/revolucao-atual-do-futebol-feminino-e-comandada-por-mulheres.shtml" rel="" target="_top" style="box-sizing: inherit; color: rgb(117, 117, 117); text-decoration: inherit; word-wrap: break-word; border-bottom-width: 1px; border-bottom-style: solid;"> evoluiu bastante no Brasil nos últimos três anos</a>, mas poderia ainda estar em outro patamar se não sofresse um boicote tão grande de quem mais deveria se importar com ele. As quartas de final do Brasileiro são a prova disso.</p><p style="box-sizing: inherit; margin: 0px 0px 1em; caret-color: rgb(51, 51, 51); color: rgb(51, 51, 51); font-family: FolhaTexto, Georgia, serif; font-size: 18px; -webkit-text-size-adjust: 100%;">A desculpa é sempre a mesma: "Não dá dinheiro, não é rentável". Enquanto o mundo caminha na direção contrária, enchendo estádios e mostrando que <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marina-izidro/2022/05/com-recordes-de-publico-futebol-feminino-vive-bom-momento-na-europa.shtml" rel="" target="_top" style="box-sizing: inherit; color: rgb(117, 117, 117); text-decoration: inherit; word-wrap: break-word; border-bottom-width: 1px; border-bottom-style: solid;" id="id_bc79_e0dc_54b4_7003">há grandes públicos interessados em gastar dinheiro com o futebol das mulheres</a>, por aqui quem comanda prefere repetir clichês a trabalhar para contrariá-los.</p><p style="box-sizing: inherit; margin: 0px 0px 1em; caret-color: rgb(51, 51, 51); color: rgb(51, 51, 51); font-family: FolhaTexto, Georgia, serif; font-size: 18px; -webkit-text-size-adjust: 100%;">A Série A1 do Brasileiro feminino neste ano foi a mais equilibrada de todos os tempos. O mínimo que se esperava para o mata-mata era que a arbitragem de vídeo fosse utilizada para evitar erros graves, como os que ocorreram ao longo de toda a primeira fase da competição. As Séries A, B e agora até a C do masculino contam com VAR (esta última com o uso da tecnologia começando na fase decisiva). Mas a CBF optou por deixar o VAR no feminino apenas para as semifinais.</p><div style="box-sizing: inherit; caret-color: rgb(51, 51, 51); color: rgb(51, 51, 51); font-family: FolhaTexto, Georgia, serif; font-size: 18px; -webkit-text-size-adjust: 100%;"><div class="c-amp-widget" style="box-sizing: inherit; font-family: FolhaGrafico, Georgia, serif; font-size: 1rem; margin: 1.3888888888888888em 0em;"><amp-img alt="Jogadoras do Corinthians comemoram classificação às semifinais do Campeonato Brasileiro feminino" class="c-amp-image i-amphtml-layout-responsive i-amphtml-layout-size-defined i-amphtml-element i-amphtml-built i-amphtml-layout" height="512" i-amphtml-layout="responsive" i-amphtml-ssr="" layout="responsive" src="https://f-i-uol-com-br.cdn.ampproject.org/i/s/f.i.uol.com.br/fotografia/2022/08/22/16611968856303da55888a2_1661196885_3x2_md.jpg" width="768" style="box-sizing: inherit; display: block; position: relative; margin-bottom: 0.5555555555555556em; overflow: hidden !important;"><i-amphtml-sizer slot="i-amphtml-svc" style="box-sizing: inherit; display: block; padding-top: 262.65625px;"></i-amphtml-sizer><img class="i-amphtml-blurry-placeholder" placeholder="" src="data:image/svg+xml;charset=utf-8,%3Csvg xmlns='http%3A//www.w3.org/2000/svg' xmlns%3Axlink='http%3A//www.w3.org/1999/xlink' viewBox='0 0 9 6'%3E%3Cfilter id='b' color-interpolation-filters='sRGB'%3E%3CfeGaussianBlur stdDeviation='.5'%3E%3C/feGaussianBlur%3E%3CfeComponentTransfer%3E%3CfeFuncA type='discrete' tableValues='1 1'%3E%3C/feFuncA%3E%3C/feComponentTransfer%3E%3C/filter%3E%3Cimage filter='url(%23b)' x='0' y='0' height='100%25' width='100%25' xlink%3Ahref='data%3Aimage/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wBDABALDA4MChAODQ4SERATGCgaGBYWGDEjJR0oOjM9PDkzODdASFxOQERXRTc4UG1RV19iZ2hnPk1xeXBkeFxlZ2P/2wBDARESEhgVGC8aGi9jQjhCY2NjY2NjY2NjY2NjY2NjY2NjY2NjY2NjY2NjY2NjY2NjY2NjY2NjY2NjY2NjY2NjY2P/wAARCAAGAAkDASIAAhEBAxEB/8QAFgABAQEAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIE/8QAHxAAAQQBBQEAAAAAAAAAAAAAAQACAxESBBQiVHGR/8QAFQEBAQAAAAAAAAAAAAAAAAAAAQT/xAAYEQEBAAMAAAAAAAAAAAAAAAABAAIDIf/aAAwDAQACEQMRAD8Ap+nLo8J3iU3eZbyv21m2B7cvxEUbsyHjDf/Z'%3E%3C/image%3E%3C/svg%3E" style="box-sizing: inherit; border-style: none; pointer-events: none; display: block; height: 0px; max-height: 100%; max-width: 100%; min-height: 100%; min-width: 100%; width: 0px; margin: auto; line-height: normal; z-index: 1; transition: opacity 0.3s cubic-bezier(0, 0, 0.2, 1) 0s !important; position: absolute !important; inset: 0px !important; opacity: 0 !important;" id="id_f2d1_ad51_27c1_f79"><img alt="Jogadoras do Corinthians comemoram classificação às semifinais do Campeonato Brasileiro feminino" class="i-amphtml-fill-content i-amphtml-replaced-content" decoding="async" src="https://f-i-uol-com-br.cdn.ampproject.org/i/s/f.i.uol.com.br/fotografia/2022/08/22/16611968856303da55888a2_1661196885_3x2_md.jpg" style="box-sizing: inherit; display: block; height: 0px; max-height: 100%; max-width: 100%; min-height: 100%; min-width: 100%; width: 0px; margin: auto; position: absolute; inset: 0px; border: none !important; padding: 0px !important;" id="id_56ee_dca7_39f4_3cee"></amp-img><div class="widget-image__subtitle" style="box-sizing: inherit; border-bottom-width: 1px; border-bottom-style: solid; border-bottom-color: rgb(224, 224, 224); font-size: 0.8888888888888888em; margin-top: 0.4444444444444444rem; padding-bottom: 0.5555555555555556em;">Jogadoras do Corinthians comemoram classificação às semifinais do Campeonato Brasileiro feminino, maltratado pela CBF - <span class="widget-image__credits" style="box-sizing: inherit; color: rgb(117, 117, 117);">Rodrigo Gazzanel - 21.ago.22/Ag. Corinthians</span></div></div></div><p style="box-sizing: inherit; margin: 0px 0px 1em; caret-color: rgb(51, 51, 51); color: rgb(51, 51, 51); font-family: FolhaTexto, Georgia, serif; font-size: 18px; -webkit-text-size-adjust: 100%;">Pelo pagamento baixo oferecido aos árbitros por jogos da Série A1 do feminino (seis vezes menos do que eles recebem por jogos da Série A e cinco vezes menos do que recebem na Série B), a arbitragem da principal competição de <a href="https://www1.folha.uol.com.br/esporte/futebol-feminino/" rel="" target="_top" style="box-sizing: inherit; color: rgb(117, 117, 117); text-decoration: inherit; word-wrap: break-word; border-bottom-width: 1px; border-bottom-style: solid;">futebol feminino</a> do país costuma ser formada por árbitros(as) menos experientes.</p><p style="box-sizing: inherit; margin: 0px 0px 1em; caret-color: rgb(51, 51, 51); color: rgb(51, 51, 51); font-family: FolhaTexto, Georgia, serif; font-size: 18px; -webkit-text-size-adjust: 100%;">Alguns dos que apitaram as quartas de final, por exemplo, só tinham experiência em jogos de base, Brasileiro de aspirantes ou Série D. Isso acaba contribuindo para que erros apareçam (como apareceram nas quartas de final), afinal jogos decisivos exigem mais da arbitragem.</p><p style="box-sizing: inherit; margin: 0px 0px 1em; caret-color: rgb(51, 51, 51); color: rgb(51, 51, 51); font-family: FolhaTexto, Georgia, serif; font-size: 18px; -webkit-text-size-adjust: 100%;">E, se a CBF opta por não valorizar seu produto colocando a arbitragem de vídeo, os clubes também não se importam em cobrá-la por isso. Quando há erros de árbitros em jogos do futebol masculino, é comum ver os clubes protocolando reclamações formais na CBF. Já foram oficializadas 22 reclamações no futebol masculino nesta temporada. No caso do feminino, apenas uma reclamação foi formalizada (do Corinthians, nas quartas de final).</p><p style="box-sizing: inherit; margin: 0px 0px 1em; caret-color: rgb(51, 51, 51); color: rgb(51, 51, 51); font-family: FolhaTexto, Georgia, serif; font-size: 18px; -webkit-text-size-adjust: 100%;">A confederação diz que o futebol feminino "é uma de suas prioridades" na atual gestão –ainda que fique <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/renata-mendonca/2022/07/copa-america-evidencia-descaso-da-conmebol-e-da-cbf-com-futebol-feminino.shtml" rel="" target="_top" style="box-sizing: inherit; color: rgb(117, 117, 117); text-decoration: inherit; word-wrap: break-word; border-bottom-width: 1px; border-bottom-style: solid;">difícil acreditar nisso</a>, considerando, por exemplo, que a seleção feminina tem data Fifa na semana que vem e até agora não tem nenhum amistoso confirmado para jogar.</p><p style="box-sizing: inherit; margin: 0px 0px 1em; caret-color: rgb(51, 51, 51); color: rgb(51, 51, 51); font-family: FolhaTexto, Georgia, serif; font-size: 18px; -webkit-text-size-adjust: 100%;">"O investimento, a organização e o cuidado com as competições femininas têm aumentado, e isso seguirá acontecendo. É fato que alguns cenários ainda precisam evoluir, mas é importante destacar que a CBF trabalha diariamente nesse sentido", afirmou, em nota.</p><p style="box-sizing: inherit; margin: 0px 0px 1em; caret-color: rgb(51, 51, 51); color: rgb(51, 51, 51); font-family: FolhaTexto, Georgia, serif; font-size: 18px; -webkit-text-size-adjust: 100%;">Os clubes também poderiam fazer mais para alavancar o crescimento do futebol feminino. Foi ótimo ver alguns deles levando as mulheres para jogar em seus principais estádios nas quartas de final. Mas o jogo do Inter, por exemplo, foi marcado para uma segunda-feira às 15h. Que público consegue ir a um jogo em dia útil nesse horário?</p><div style="box-sizing: inherit; caret-color: rgb(51, 51, 51); color: rgb(51, 51, 51); font-family: FolhaTexto, Georgia, serif; font-size: 18px; -webkit-text-size-adjust: 100%;"><div class="c-gallery c-amp-widget" style="box-sizing: inherit; font-size: 1rem; font-family: FolhaGrafico, Georgia, serif; margin: 1.3888888888888888em 0em;"><amp-carousel class="c-gallery__carousel i-amphtml-layout-responsive i-amphtml-layout-size-defined i-amphtml-element i-amphtml-slidescroll i-amphtml-carousel-has-controls i-amphtml-built i-amphtml-layout" controls="" height="512" i-amphtml-layout="responsive" id="carousel-with-preview" layout="responsive" type="slides" width="768" style="box-sizing: inherit; display: block; position: relative; overflow: hidden !important;"><i-amphtml-sizer slot="i-amphtml-svc" style="box-sizing: inherit; display: block; padding-top: 262.65625px;"></i-amphtml-sizer><div tabindex="-1" class="i-amphtml-slides-container" aria-live="polite" style="flex-wrap: nowrap; left: 0px; top: 0px; height: 262.65625px; width: 394px; box-sizing: content-box !important; display: flex !important; overflow: auto hidden !important; position: absolute !important; scroll-snap-type: x mandatory !important; padding-bottom: 20px !important; -webkit-overflow-scrolling: touch !important;"><div class="i-amphtml-slide-item i-amphtml-slide-item-show" style="box-sizing: inherit; height: 262.65625px; width: 394px; align-items: center !important; display: flex !important; flex: 0 0 100% !important; justify-content: center !important; position: relative !important; scroll-snap-align: start !important;"><figure class="slide c-gallery__slide amp-carousel-slide" aria-hidden="false" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; height: 262.65625px; width: 394px; overflow: hidden !important;"><amp-img alt="Defensora Millie Bright mexe com a torcida, que lotou o estádio Wembley; final registrou 87.192 torcedores, o recorde da Euro, incluídas nas contas as partidas masculinas do tradicional torneio" class="c-gallery__image-amp i-amphtml-layout-fill i-amphtml-layout-size-defined i-amphtml-element i-amphtml-built i-amphtml-layout" height="512" i-amphtml-layout="fill" layout="fill" src="https://f-i-uol-com-br.cdn.ampproject.org/i/s/f.i.uol.com.br/fotografia/2022/08/05/165972786362ed6ff70e68c_1659727863_3x2_md.jpg" width="768" style="box-sizing: inherit; display: block; position: absolute; inset: 0px; height: 262.65625px; overflow: hidden !important;"><img decoding="async" alt="Defensora Millie Bright mexe com a torcida, que lotou o estádio Wembley; final registrou 87.192 torcedores, o recorde da Euro, incluídas nas contas as partidas masculinas do tradicional torneio" src="https://f-i-uol-com-br.cdn.ampproject.org/i/s/f.i.uol.com.br/fotografia/2022/08/05/165972786362ed6ff70e68c_1659727863_3x2_md.jpg" class="i-amphtml-fill-content i-amphtml-replaced-content" style="box-sizing: inherit; display: block; height: 262.65625px; max-height: 100%; max-width: 100%; width: auto; margin: auto; position: absolute; inset: 0px; border: none !important; padding: 0px !important;"></amp-img><figcaption [class]="is-expanded ? 'is-expanded' : ''" role="button" tabindex="0" style="box-sizing: border-box; background-color: rgba(0, 0, 0, 0.6); color: rgb(255, 255, 255); font-size: 14px; padding: 8px; width: 394px; bottom: 0px; left: 0px; position: absolute; overflow-y: hidden; z-index: 9999;"><p style="box-sizing: inherit; margin: 0px; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap; overflow: hidden; width: calc(100% - 25px);">Defensora Millie Bright mexe com a torcida, que lotou o estádio Wembley; final registrou 87.192 torcedores, o recorde da Euro, incluídas nas contas as partidas masculinas do tradicional torneio. <span class="c-gallery__author" style="box-sizing: inherit; color: rgb(224, 224, 224);">AFP/Justin Tallis - 31.jul.22</span></p><span class="c-gallery__caption-arrow" style="box-sizing: inherit; text-align: center; height: 25px; width: 25px; font-size: 0px; position: absolute; right: 8px; top: 6px; background-image: url("data:image/svg+xml;charset=utf-8,%3Csvg xmlns='http://www.w3.org/2000/svg' width='24' height='24' viewBox='0 0 24 24' fill='%23fff'%3E%3Cpath d='M 17.75,14.199375 16.39875,15.550625 12,11.161458 7.60125,15.550625 6.25,14.199375 l 5.75,-5.75 5.75,5.75 z'/%3E%3C/svg%3E");"></span></figcaption></figure></div><div class="i-amphtml-slide-item i-amphtml-slide-item-show" style="box-sizing: inherit; height: 262.65625px; width: 394px; align-items: center !important; display: flex !important; flex: 0 0 100% !important; justify-content: center !important; position: relative !important; scroll-snap-align: start !important;"><figure class="slide c-gallery__slide amp-carousel-slide" aria-hidden="true" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; height: 262.65625px; width: 394px; overflow: hidden !important;"><amp-img alt="Leah Williamson (ao centro) e Millie Bright (à direita) levantam a taça da Euro 2022 após vitória por 2 a 1 em cima da Alemanha" class="c-gallery__image-amp i-amphtml-layout-fill i-amphtml-layout-size-defined i-amphtml-element i-amphtml-built i-amphtml-layout" height="512" i-amphtml-layout="fill" layout="fill" src="https://f-i-uol-com-br.cdn.ampproject.org/i/s/f.i.uol.com.br/fotografia/2022/08/05/165972786462ed6ff823c45_1659727864_3x2_md.jpg" width="768" style="box-sizing: inherit; display: block; position: absolute; inset: 0px; height: 262.65625px; overflow: hidden !important;"><img decoding="async" alt="Leah Williamson (ao centro) e Millie Bright (à direita) levantam a taça da Euro 2022 após vitória por 2 a 1 em cima da Alemanha" src="https://f-i-uol-com-br.cdn.ampproject.org/i/s/f.i.uol.com.br/fotografia/2022/08/05/165972786462ed6ff823c45_1659727864_3x2_md.jpg" class="i-amphtml-fill-content i-amphtml-replaced-content" style="box-sizing: inherit; display: block; height: 262.65625px; max-height: 100%; max-width: 100%; width: auto; margin: auto; position: absolute; inset: 0px; border: none !important; padding: 0px !important;"></amp-img><figcaption [class]="is-expanded ? 'is-expanded' : ''" role="button" tabindex="0" style="box-sizing: border-box; background-color: rgba(0, 0, 0, 0.6); color: rgb(255, 255, 255); font-size: 14px; padding: 8px; width: 394px; bottom: 0px; left: 0px; position: absolute; overflow-y: hidden; z-index: 9999;"><p style="box-sizing: inherit; margin: 0px; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap; overflow: hidden; width: calc(100% - 25px);">Leah Williamson (ao centro) e Millie Bright (à direita) levantam a taça da Euro 2022 após vitória por 2 a 1 em cima da Alemanha. <span class="c-gallery__author" style="box-sizing: inherit; color: rgb(224, 224, 224);">AFP/Franck Fife - 31.jul.22</span></p><span class="c-gallery__caption-arrow" style="box-sizing: inherit; text-align: center; height: 25px; width: 25px; font-size: 0px; position: absolute; right: 8px; top: 6px; background-image: url("data:image/svg+xml;charset=utf-8,%3Csvg xmlns='http://www.w3.org/2000/svg' width='24' height='24' viewBox='0 0 24 24' fill='%23fff'%3E%3Cpath d='M 17.75,14.199375 16.39875,15.550625 12,11.161458 7.60125,15.550625 6.25,14.199375 l 5.75,-5.75 5.75,5.75 z'/%3E%3C/svg%3E");"></span></figcaption></figure></div><div class="i-amphtml-carousel-start-marker" style="box-sizing: inherit; height: 262.65625px; flex: 0 0 1px !important; position: relative !important; scroll-snap-align: start !important; width: 1px !important; order: -1 !important; margin-left: -1px !important;"></div><div class="i-amphtml-carousel-end-marker" style="box-sizing: inherit; height: 262.65625px; flex: 0 0 1px !important; position: relative !important; scroll-snap-align: start !important; width: 1px !important; order: 100000000 !important; margin-right: -1px !important;"></div></div><div tabindex="-1" class="amp-carousel-button amp-carousel-button-prev amp-disabled" role="button" title="Previous item in carousel (1 of 6)" aria-disabled="true" style="box-sizing: border-box; position: absolute; top: 131.328125px; height: 1px; width: 1px; border-radius: 0px; opacity: 1; pointer-events: all; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.4); transform: translateY(-50%); visibility: visible; z-index: 10; left: 0px; background-image: url("data:image/svg+xml;charset=utf-8,%3Csvg xmlns='http://www.w3.org/2000/svg' width='24' height='24' viewBox='0 0 24 24' fill='%23333'%3E%3Cpath d='M15.41,16.58L10.83,12L15.41,7.41L14,6L8,12L14,18L15.41,16.58Z'/%3E%3C/svg%3E"); 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A partida foi em Barueri (estádio que não é de tão fácil acesso para os torcedores), e o horário do jogo delas bateu com o do jogo do próprio São Paulo no masculino. O torcedor faz como para acompanhar os dois?</p><p style="box-sizing: inherit; margin: 0px 0px 1em; caret-color: rgb(51, 51, 51); color: rgb(51, 51, 51); font-family: FolhaTexto, Georgia, serif; font-size: 18px; -webkit-text-size-adjust: 100%;">Aí ouvi na semana passada um dirigente do Flamengo dizendo que não fazia sentido mandar o jogo delas no Maracanã (o clube optou por jogar no Luso-Brasileiro) porque "daria no máximo umas 200 pessoas a mais". Mas quanto o clube se esforçou para divulgar o jogo delas e encher o estádio? Esse dirigente parece não conhecer o potencial da própria torcida.</p><p style="box-sizing: inherit; margin: 0px 0px 1em; caret-color: rgb(51, 51, 51); color: rgb(51, 51, 51); font-family: FolhaTexto, Georgia, serif; font-size: 18px; -webkit-text-size-adjust: 100%;">Enquanto isso, o Corinthians vendeu 15 mil ingressos e arrecadou mais de 300 mil reais com o jogo do feminino. E vai arrecadar bem mais com o dérbi na semifinal. Se os próprios clubes e a CBF não fazem o mínimo, não adianta reclamar que "não é rentável". E o que vocês estão fazendo para que seja?</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-60507515864730645242022-08-30T10:16:00.000-03:002024-01-26T09:29:50.602-03:00"Quiet quitting": fazer o mínimo no trabalho virou tendência? <p style="box-sizing: border-box; line-height: 26.649999618530273px;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEjL0UmcNIt2lgIuD9vgktPZ4w2XQoVvIgfLLSN8Zte4KrywOIh_HvMty00j6oRJ0G6oZ-Jgw0dTAJ74-VHYNWc2mv_SppbLdDBU9v8jI72d13LfecBm3PXUfvaxaoXrYGW6Zcir_d8h1ilbbVqKKiIC9a6ONUu3p3c4J3QLLlPQMxMI5lS6OuJ4k-GIjQGAtmz6fBiFJ7dPOfFGccwhbQ=s0-d-e1-ft" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0); color: rgb(0, 0, 0); font-family: sans-serif; box-sizing: border-box; width: 635px; height: auto !important;"><br></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 26.649999618530273px;"><b style="box-sizing: border-box; caret-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.3); -webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><font color="#000000" face="sans-serif" size="3">"Quiet quitting": fazer o mínimo no trabalho virou tendência?</font></b></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 26.649999618530273px;"><font color="#000000" face="sans-serif" size="3"><span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.3); -webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">O termo "desistência silenciosa" (em inglês, "quiet quitting") viralizou nas redes sociais após um usuário do TikTok chamado Zaiad Khan postar um vídeo falando sobre a expressão, que significa que "você não está desistindo do seu emprego, mas está abandonando a ideia de ir acima e além".</span></font></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 26.649999618530273px;"><font color="#000000" face="sans-serif" size="3"><span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.3); -webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Mais adiante na postagem, Khan complementa sua explicação: "Você ainda está cumprindo seus deveres, mas não está mais se submetendo à cultura abusiva de que a vida se resume ao trabalho", pontua. <br style="box-sizing: border-box;"></span></font></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 26.649999618530273px;"><font color="#000000" face="sans-serif" size="3"><span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.3); -webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Não demorou muito para a publicação viralizar e acabar virando assunto nos principais veículos de comunicação do mundo, como nos jornais The Guardian e The New York Times. <br style="box-sizing: border-box;"></span></font></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 26.649999618530273px;"><font color="#000000" face="sans-serif" size="3"><span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.3); -webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Por ser um termo recente, ele ainda não tem uma definição precisa. Para algumas pessoas, significa fazer o mínimo em um trabalho que não mais te satisfaz, até você ser mandado embora, após forçar, de uma maneira passivo-agressiva, sua demissão.<br style="box-sizing: border-box;"></span></font></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 26.649999618530273px;"><font color="#000000" face="sans-serif" size="3"><span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.3); -webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Já para outras, a expressão tem mais a ver com o fato de você colocar limites para não acabar se tornando um workaholic, ainda mais no contexto do trabalho remoto, em que você pode acabar falhando na administração do tempo e sendo engolido pela rotina profissional. Ou seja, a tal da "desistência silenciosa" seria muito mais sobre trabalhar para viver e não viver para trabalhar - e aos poucos, e silenciosamente, ir se distanciando dessa ideia de que o trabalho é a coisa mais importante do mundo.<br style="box-sizing: border-box;"></span></font></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 26.649999618530273px;"><font color="#000000" face="sans-serif" size="3"><span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.3); -webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">A questão é que muita gente começou a se identificar com o termo, o que pode significar que muitos profissionais estão sobrecarregados ou infelizes com suas atuais ocupações. <br style="box-sizing: border-box;"></span></font></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 26.649999618530273px;"><font color="#000000" face="sans-serif" size="3"><span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.3); -webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Um segundo ponto que vale ser destacado é que, para muita gente, esse "quiet quitting" pode acabar afetando colegas de trabalho, especialmente se a pessoa que optar fazer o mínimo for responsável por gerir toda uma equipe. Afinal, fazer o mínimo pode significar sobrecarregar outras pessoas, certo?<br style="box-sizing: border-box;"></span></font></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 26.649999618530273px;"><font color="#000000" face="sans-serif" size="3"><span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.3); -webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Errado. Ou, pelo menos, deveria ser. Psicólogos avaliam que a tendência do momento ligada ao mercado de trabalho pode ser benéfica para a saúde mental das pessoas, uma vez que atua na contramão do burnout. Mas apenas se a "desistência silenciosa" tiver a ver com se desprender da ideia de que trabalhar muito é sinal de bom desempenho, ok? Em um mundo ideal, ninguém deveria acumular funções, ainda mais por questões envolvendo cortes de gastos. <br style="box-sizing: border-box;"></span></font></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 26.649999618530273px;"><font color="#000000" face="sans-serif" size="3"><span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.3); -webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Se a "desistência silenciosa" tiver ligada à insatisfação, por exemplo, esse "fazer o mínimo" pode até contribuir a princípio com a manutenção da saúde mental do empregado, mas, a longo prazo, esse "empurrar com a barriga" pode acabar se tornando maléfico para ele e para seus parceiros de equipe. Colocar limites é tão importante quanto ser honesto sobre suas entregas, demandas e sobre seu dia a dia de trabalho - por mais difícil que isso possa ser em algumas situações</span></font></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-1709142533809330602022-08-01T18:12:00.002-03:002022-08-01T18:12:47.421-03:00Recomposição de Aprendizagem na Ed Básica<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://especial.novaescola.org.br/recomposicao-de-aprendizagem/" imageanchor="1" rel="nofollow" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="834" data-original-width="2344" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0fhO-pSYIH6wya3oFqkKutHJA-jlOOI_d_v0NVIFkFECAfGca1_yjEkA8XVCArr-ZGTcj8GCaEpc1cYe6Q7OFqZw_xOv1WbOTMvIhy4KdBEixplxybkSFeblZ_TytkY7iRxKctZh3trX1K6u49L_kvoA-i-S8pOtchKpz2JuB6KfcgBQV8g/w600-h214/Captura%20de%20Tela%202022-08-01%20a%CC%80s%2018.09.33.png" width="600" /></a></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-43223422559495760362022-08-01T18:02:00.000-03:002022-08-01T18:02:03.565-03:00Riscos da EAD na formação docente<p> </p><h1 class="title" data-reader-unique-id="titleElement" style="caret-color: rgba(255, 255, 255, 0.78); font-family: -apple-system-font; font-size: 1.95552em; line-height: 1.2141em; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0px; max-width: 100%;"><br /></h1><h2 class="subhead" data-reader-unique-id="subheadElement" style="font-family: -apple-system-font; font-size: 1.46664em; font-weight: normal; line-height: 1.27275em; margin-top: -0.35em; max-width: 100%;">Preocupa a forte ampliação da formação a distância de professores da educação básica</h2><p data-reader-unique-id="2" style="caret-color: rgba(255, 255, 255, 0.78); font-size: 18px; max-width: 100%;"><span style="font-family: -apple-system-font;">Fonte: </span><span style="font-family: arial;">Estadão - <span style="caret-color: rgb(68, 68, 68); color: #444444; font-size: 14px;">31 de julho de 2022 | 03h00</span></span></p><p data-reader-unique-id="2" style="caret-color: rgba(255, 255, 255, 0.78); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px; max-width: 100%;">É muito difícil, para não dizer impossível, que o sistema de ensino de um país seja melhor que o conjunto de seus professores. De todos os fatores associados à aprendizagem dos estudantes, o corpo docente desponta como o principal. Daí ser grave e merecer especial atenção o alerta, divulgado recentemente pelo movimento Todos pela Educação, de que 6 em cada 10 professores formados no Brasil, em 2020, frequentaram cursos de pedagogia ou licenciaturas na modalidade de educação a distância, a chamada EAD. </p><p data-reader-unique-id="3" style="caret-color: rgba(255, 255, 255, 0.78); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px; max-width: 100%;">Não se trata aqui de condenar, a priori, a EAD − modalidade adotada internacionalmente e que, cumpridos certos requisitos de qualidade, é capaz de oferecer formação satisfatória em diversas áreas. O que está em jogo, na verdade, é uma questão mais ampla e estratégica: em que medida interessa, do ponto de vista do desenvolvimento do País, que a maior parte de seus professores de educação básica seja formada em cursos a distância? </p><p data-reader-unique-id="4" style="caret-color: rgba(255, 255, 255, 0.78); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px; max-width: 100%;">Para responder a essa pergunta, convém levar em conta os argumentos elencados pelo Todos pela Educação na nota técnica que acompanha o referido balanço. De qualquer forma, a resposta é um rotundo não: nas atuais condições de funcionamento do ensino superior brasileiro e considerando os níveis insuficientes de aprendizagem dos alunos nas escolas de ensino fundamental e médio, não é adequado que a maioria dos professores seja formada em cursos a distância. Como corretamente disse o líder de Políticas Educacionais do Todos, Gabriel Corrêa, o que era para ser exceção virou regra. E isso é preocupante para as atuais e futuras gerações.</p><p data-reader-unique-id="6" style="caret-color: rgba(255, 255, 255, 0.78); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px; max-width: 100%;">Uma deficiência estrutural da formação docente no Brasil, inclusive nos cursos presenciais, é a insuficiente formação prática. Nesse sentido, o Conselho Nacional de Educação (CNE) avançou, em 2019, ao aprovar diretrizes que deram maior ênfase à experiência de sala de aula e às atividades práticas nos cursos de licenciatura. </p><p data-reader-unique-id="7" style="caret-color: rgba(255, 255, 255, 0.78); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px; max-width: 100%;">Infelizmente, no entanto, a realidade brasileira mostra que legislação e normas adequadas não bastam: é preciso garantir seu cumprimento. O que passa pela maior efetividade dos mecanismos de regulação e avaliação do ensino superior por parte do Ministério da Educação (MEC). Ainda mais que o salto de concluintes em cursos a distância foi puxado pelo setor privado, refletindo uma lógica de mercado não necessariamente pautada pela busca da qualidade. Enquanto o número de concluintes em cursos presenciais caiu pela metade nas instituições particulares, entre 2010 e 2020, o total de concluintes na modalidade EAD mais do que dobrou. </p><p data-reader-unique-id="8" style="caret-color: rgba(255, 255, 255, 0.78); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px; max-width: 100%;">O balanço do Todos pela Educação foi feito com base no Censo da Educação Superior e revela que o porcentual de professores formados em EAD − 61,1%, em 2020 − foi mais que o dobro do registrado nos cursos das demais áreas: 24,6%. Ou seja, há uma evidente desproporção, que obviamente destoa de qualquer projeto de melhoria da formação docente e, por conseguinte, da desejada e necessária elevação dos níveis de aprendizagem das atuais e futuras gerações.</p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-42588669223580719232022-07-31T19:16:00.001-03:002022-07-31T19:17:02.273-03:00 Videogames: um em cada quatro adolescentes brasileiros faz uso excessivo<h1 class="title" data-reader-unique-id="titleElement" style="font-size: 1.5558em; line-height: 1.2141em; margin-top: 0px; margin-bottom: 0.5em; max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font;"><span style="color: rgba(185, 185, 185, 0.9); font-size: 1.2222em; font-weight: normal;">De acordo com estudo desenvolvido pela USP, 28% dos jovens que jogam se enquadram no Transtorno de Jogo pela Internet (TJI), classificado como doença pela OMS</span></h1><div class="metadata singleline" style="margin-top: -0.7em; margin-bottom: 1.45em; font-size: 0.9em; line-height: 1.6em; max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font;"><div data-reader-unique-id="73" class="date" style="margin: 0px; max-width: 100%; font-size: 1em !important; display: inline !important;"><div data-reader-unique-id="74" style="margin: 0px; max-width: 100%; font-size: 1em !important; display: inline !important;"><h2 data-reader-unique-id="75" style="margin: 0px; max-width: 100%; font-weight: normal !important; font-size: 1em !important; display: inline !important;">José Maria Tomazela , O Estado de S.Paulo </h2><time datetime="31 de julho de 2022 | 14h00" data-reader-unique-id="76" style="margin: 0px; max-width: 100%; font-size: 1em !important; display: inline !important;">31 de julho de 2022 | 14h00</time> <p data-reader-unique-id="77" style="margin: 0px; max-width: 100%; font-size: 1em !important; display: inline !important;">Atualizado <time datetime="31 de julho de 2022 | 17h41" data-reader-unique-id="78" style="margin: 0px; max-width: 100%; font-size: 1em !important; display: inline !important;">31 de julho de 2022 | 17h41</time></p></div></div></div><div class="leading-image" style="max-width: 100%; margin-bottom: 1.15em; font-size: 0.75em; line-height: 1.5em; font-family: -apple-system-font; color: rgba(255, 255, 255, 0.67);"><img data-src-desktop="https://img.estadao.com.br/resources/jpg/7/9/1659286920397.jpg" data-src-mobile="https://img.estadao.com.br/fotos/crop/320x300/resources/jpg/7/9/1659286920397.jpg" alt="Simon Dawson|Reuters" src="https://img.estadao.com.br/fotos/crop/320x300/resources/jpg/7/9/1659286920397.jpg" style="max-width: 100%; margin: auto; display: block; height: auto; clear: both; width: 320px;" id="id_5d30_3bd9_41ba_4ce0"></div><p data-reader-unique-id="1" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">Um em cada quatro adolescentes brasileiros faz uso excessivo de jogos de <a href="https://tudo-sobre.estadao.com.br/videogame" data-reader-unique-id="2" style="text-decoration: none; color: rgb(90, 200, 250); max-width: 100%;"><strong data-reader-unique-id="3" style="max-width: 100%;">videogame</strong></a>, segundo pesquisa do Instituto de <a href="https://tudo-sobre.estadao.com.br/psicologia" data-reader-unique-id="4" style="text-decoration: none; color: rgb(90, 200, 250); max-width: 100%;"><strong data-reader-unique-id="5" style="max-width: 100%;">Psicologia</strong></a>(IP) da Universidade de São Paulo (<a href="https://tudo-sobre.estadao.com.br/usp-universidade-de-sao-paulo" data-reader-unique-id="6" style="text-decoration: none; color: rgb(90, 200, 250); max-width: 100%;"><strong data-reader-unique-id="7" style="max-width: 100%;">USP</strong></a>). Conforme a amostragem, mais de 85% deles jogam videogame e 28% desse público atingiram os critérios do Transtorno de Jogo pela Internet (TJI), recentemente classificado como doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Esse problema entre jovens brasileiros é maior do que em todos os países que já têm pesquisas, onde a média oscila de 1,3% a 19,9%, e precisa ser analisado sob a perspectiva de epidemia, segundo o estudo. Especialistas recomendam que pais e professores controlem o tempo deles em frente às telas. </p><p data-reader-unique-id="8" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">O uso excessivo de jogos online leva ao desestímulo de atividades escolares e sociais, e causa sintomas de abstinência quando retirados, segundo o estudo. Também faz com que o adolescente se isole e tenha comportamento agressivo. O Brasil tem 24,3 milhões de crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos que usam a web, segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil. Conforme a psicóloga Luiza Chagas Brandão, doutora em Psicologia Clínica pelo IP e autora do estudo, o transtorno está descrito no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, material indicado para profissionais da área de saúde mental utilizado em todo o mundo. </p><p data-reader-unique-id="21" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">O manual lista as categorias de transtornos mentais e os seus critérios de diagnóstico, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria. Entre eles estão falta de controle sobre a frequência, intensidade e duração do jogo, prioridade crescente dada à atividade, fazendo que o jogo tenha precedência sobre outros interesses da vida e atividades diárias e continuação ou escalada da prática de jogar, apesar da ocorrência de consequências negativas. “Percebi um aumento da procura por ajuda psicológica por causa de problemas envolvendo uso excessivo de videogames por essa população (crianças e adolescentes), o que me motivou a desenvolver o estudo. Quanto mais fui pesquisando, mais fiquei intrigada com o poder que esses dispositivos têm sobre o comportamento, e como a presença deles nos quartos dos adolescentes modifica profundamente a relação deles com o mundo, consigo próprios, com seus amigos e com seus familiares”, disse. </p><p data-reader-unique-id="22" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">A doméstica Gilza Evangelista, de 37 anos, moradora de Sorocaba, vê com preocupação o tempo que o filho R., de 13 anos, gasta com os jogos no celular. "Ele fica nos jogos de oito a nove horas por dia, quase não sai de casa e meu receio é que comece a prejudicar o estudo. Ele vai bem na escola, que é da rede pública, por isso eu tento estabelecer limites, mas é difícil. Às vezes, ele espera que eu durma para continuar jogando à noite." O garoto começou a jogar quando tinha dez anos. "Antes ele usava meu celular, mas como uso no trabalho, tive de comprar um celular para ele. Não sei se foi bom, pois agora não desgruda dos jogos", contou. </p><p data-reader-unique-id="23" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">Para realizar a pesquisa, Luiza usou dados do #Tamojunto 2.0, programa do <a href="https://tudo-sobre.estadao.com.br/ministerio-da-saude" data-reader-unique-id="24" style="text-decoration: none; color: rgb(90, 200, 250); max-width: 100%;"><strong data-reader-unique-id="25" style="max-width: 100%;">Ministério da Saúde</strong></a> voltado para a prevenção ao uso de álcool e drogas por adolescentes. A pasta, por sua vez, adaptou ao contexto brasileiro um programa europeu de prevenção escolar ao uso de drogas denominado Unplugged. O programa foi testado por meio de um ensaio controlado entre alunos do 8.º ano de 73 escolas públicas de três cidades:<a href="https://tudo-sobre.estadao.com.br/sao-paulo-cidade-sp" data-reader-unique-id="26" style="text-decoration: none; color: rgb(90, 200, 250); max-width: 100%;"><strong data-reader-unique-id="27" style="max-width: 100%;"> São Paulo</strong></a>, Eusébio (CE) e Fortaleza. Foram 12 aulas desenvolvidas ao longo de um semestre letivo, além de oficinas direcionadas para os pais e responsáveis. </p><p data-reader-unique-id="32" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">A pesquisa de Luiza é composta de dois estudos associados ao #Tamojunto 2.0. O primeiro envolveu 3.939 estudantes e resultou no artigo 'Saúde mental e problemas comportamentais associados ao jogo de videogame entre adolescentes brasileiros', publicado pelo Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia, com sede nos Estados Unidos.Já o segundo estudo contou com 3.658 alunos. Mais de 90% dos participantes tinham entre 12 e 14 anos e cerca de 50% pertenciam à classe média. Ambos os estudos são uma subamostra do programa do ministério, que teve um total de 5.371 participantes. </p><p data-reader-unique-id="33" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">Os estudantes que participaram do #Tamojunto 2.0 responderam a um questionário com 60 perguntas que investigaram uso de drogas, bullying, classe socioeconômica, sintomas psiquiátricos e jogos eletrônicos. O questionário foi respondido de maneira anônima nas salas de aula. A última pergunta era uma adaptação da descrição do Transtorno de Jogo pela Internet encontrada no manual. Ela era composta de nove questões que foram a base para o primeiro estudo. Os adolescentes que respondiam “sim” a, pelo menos, cinco desses itens eram os que tinham um uso de videogame considerado problemático. </p><p data-reader-unique-id="34" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">Já o segundo estudo se pautou nas perguntas: “Você já jogou para esquecer ou aliviar problemas da vida real?”. A resposta “sim” para essa questão foi usada como variável para encontrar explicações desse comportamento. “Foi encontrada uma prevalência de 85,85% de adolescentes que jogam videogames, e 28,17% preenchem critérios para uso problemático”, detalhou Luiza. Ela lembrou que, no passado, eram usados termos como vício, compulsão e excesso para descrever comportamentos de jogar videogame que levam a prejuízos em diferentes dimensões.Hoje, opta-se pela expressão "uso problemático". </p><p data-reader-unique-id="35" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;"></p><figure class="clear" data-reader-unique-id="36" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 1.4em 0px; max-width: 100%; font-size: 0.75em; line-height: 1.5em; font-family: -apple-system-font; color: rgba(255, 255, 255, 0.67); clear: both;"></figure><p style="-webkit-text-size-adjust: auto;"></p><p data-reader-unique-id="38" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">Segundo Luiza, esses dados mostram também que, apesar de o uso de videogames no Brasil ser compatível com o mundial, o uso problemático é mais alto que a média de outros países. Uma das hipóteses para isso está na dificuldade de os brasileiros se envolverem com outras atividades pela falta de acesso a serviços de lazer e esportes públicos e pelos altos índices de violência que afetam os encontros presenciais. </p><p data-reader-unique-id="39" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">O filho mais velho da doméstica Gilza, hoje com 20 anos, ainda é adepto de jogos como o 'Free Fire'. Ali, os competidores são liberados para disparar armas de fogo como se todos ao seu redor fossem possíveis alvos. Há também versões que envolvem conversas de conteúdo sexual entre os participantes. Gilza conta que o mais velho costuma se juntar ao adolescente para jogar quando chega do trabalho. "Eu sei que são jogos que não instruem, pois são violentos, as pessoas se matam, praticam corrupção, usam drogas, mas até o mais novo argumenta que tudo o que está nos jogo imita a vida real", disse a mãe. </p><p data-reader-unique-id="40" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">A pesquisa também possibilitou entender quem está mais propenso ao uso problemático. “Entre as características do perfil de estudantes com maior probabilidade de jogar videogames de modo problemático estão: ser do sexo masculino, usuário de tabaco e álcool, praticar ou ser vítima de bullying e ter níveis clínicos de sintomas de hiperatividade, problemas de conduta e de relacionamento entre pares”, aponta a psicóloga. O relacionamento entre pares é aquele que acontece entre pessoas com características semelhantes, como a idade e habilidades. </p><p data-reader-unique-id="42" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">Segundo a psicóloga, o uso problemático de videogames, além de afetar o próprio jovem, que deixa de dar atenção a outros aspectos da vida, também afeta quem está ao redor. “Como estamos falando de adolescentes que moram com suas famílias, o uso indiscriminado afeta quem convive com eles. Por exemplo, pode haver um crescimento dos conflitos para que os adolescentes desliguem o jogo, pode ocorrer um afastamento dos amigos e familiares ou aumento de comportamentos agressivos, o que piora os relacionamentos de maneira geral.” </p><p data-reader-unique-id="43" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">A pré-adolescente S., de 12 anos, enfrenta o conflito de ideias dos pais, que são separados, sobre os jogos. Enquanto a mãe permite e até incentiva, pois acha que ajuda no raciocínio e no aprendizado do inglês, o pai, representante comercial, restringe o acesso e controla o tempo. "Já houve noite em que ela jogou até as 3 da madrugada e foi difícil tirá-la da cama no outro dia. A gente não sabe quem são os parceiros e entendo que isso é perigoso", disse o pai, de 40 anos, que não foi identificado para não expor a criança. </p><p data-reader-unique-id="44" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">O maior rigor dele em relação ao uso do celular já causou desavenças em relação à guarda compartilhada. "Ela prefere ficar com a mãe, que facilita o uso e até comprou um iphone caro para ela", disse. A família é de classe média e S. estuda em escola particular. À reportagem, a mãe disse que também estabelece limites, não permitindo que a filha única do casal use o celular durante as refeições. Em fins de semana, quando não está com o pai, elas passeiam juntas. Admitiu, no entanto, que a menina é "muito tímida" e, por isso, já recebeu suporte de psicóloga. </p><h3 class="clear" data-reader-unique-id="49" style="font-size: 1.15em; max-width: 100%; clear: both; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font;">Uso controlado</h3><p data-reader-unique-id="50" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">Para o psicólogo clínico Igor Lins Lemos, especialista em dependências tecnológicas da Universidade de Pernambuco (UPE), tanto o manual psiquiátrico da Associação Americana de Psiquiatria como a<a href="https://tudo-sobre.estadao.com.br/oms-organizacao-mundial-de-saude" data-reader-unique-id="51" style="text-decoration: none; color: rgb(90, 200, 250); max-width: 100%;"><strong data-reader-unique-id="52" style="max-width: 100%;"> OMS</strong></a> categorizam o transtorno de jogos pela internet como transtorno psiquiátrico, mas não estabelecem parâmetros absolutos para a identificação do problema. "Não há um limite de horas em que a gente pode pensar que não há risco, porque existem fatores etiológicos (causas de doenças) que podem ter influência. É necessário observar se a família do garoto tem disfunções a nível comportamental, problemas de relacionamento familiar, brigas, agressões, superproteção, abandono, violência doméstica. Se há alguma base genética de transtorno psiquiátrico, tudo isso deve estar em pauta antes de se pensar, por exemplo, que cada faixa etária tenha um uso delimitado. Quanto mais vulnerabilidade, menor deve ser o uso." </p><p data-reader-unique-id="53" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">Em regra, segundo ele, se recomenda que crianças de zero a dois ou três anos, não façam nenhum uso de telas ou tecnologia, pelos distúrbios que isso pode causar no desenvolvimento dela. "Quando passa dos 4 aos 6 anos, uma hora de uso supervisionado está OK. Dali aos 10 anos, mantém-se uma hora, com mais liberdade. Dos 11 aos 14 anos, duas horas para entretenimento por dia são aceitáveis. No final da adolescência, o adulto jovem pode ter até três horas de uso para os jogos. Não há um limite de horas em que a gente pode pensar que não há risco porque existem aqueles fatores etiológicos que devem ser considerados", disse. </p><p data-reader-unique-id="54" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">O especialista defende que, dependendo da faixa etária, os pais devem usar as funcionalidades do celular para limitar o tempo de uso com jogos. "Antes dos 12 anos, é fundamental que possam usar aplicativos de bloqueio por tempo, como o family link, utilizar controles parentais de conteúdos e sites, ter acesso ao celular usado pelo filho sempre que necessário. Nas escolas, os educadores devem entender que vivemos uma nova dinâmica e o uso de telas, que pode ser uma forma de melhorar o estudo e o aprendizado, também pode ser um modo de adoecimento que está se tornando muito frequente. A terapêutica na escola tende a ser 'usou o celular fora de hora, sai de sala', mas o professor precisa atentar também para as motivações que levaram a pessoa a fazer o uso, se há padrões de comorbidade, se já se tornou dependência e fazer o encaminhamento." </p><p data-reader-unique-id="59" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;"> O Ministério da Saúde informou que desenvolve o Programa #Tamo Junto, que visa a prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas no ambiente escolar. Voltado para adolescentes na faixa etária de 11 a 14, o programa está sendo adaptado para prevenir também o uso excessivo de jogos eletrônicos. Conforme a pasta, estão sendo formados multiplicadores em todos os Estados e no Distrito Federal. </p><p data-reader-unique-id="60" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;"> A partir da adesão dos municípios, o projeto é aplicado nas escolas. O programa conta com 12 aulas presenciais mais 4 aulas online, em um total de 20 horas/aula de abordagem sobre o uso de drogas, principalmente o álcool, além de orientações sobre uso de celular e outros meios eletrônicos. Os pais ou os responsáveis também participam de três oficinas. </p><p data-reader-unique-id="61" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">É difícil perceber que o adolescente está viciado em videogame, mas os pais podem perceber sinais. "É preciso observar se ele está deixando de procurar outras atividades para ficar mais e mais no celular. Se ele fica triste, irritado ou mal emocionalmente quando você pede para ele se afastar do celular. Se começa a perder qualidade no desempenho de outras tarefas, como trabalhos de escola, ou um hobby que ele tinha”, diz a psicóloga Luiza Brandão, pesquisadora da USP. “O que precisamos ficar atentos é para esse balanço jogo-vida, e quanto mais esse balanço estiver pendendo para o jogo, mais há motivo de ficar em alerta." </p><p data-reader-unique-id="66" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">Nesse caso, a abordagem dos pais requer cuidados, segundo ela. "De maneira geral, o que vejo no consultório é que as abordagens costumam gerar bastante reações e podem inclusive intensificar os conflitos familiares. Se o filho ou filha já está passando por um processo psicológico com suporte profissional, essa situação deve ser dividida com esse profissional para que ele faça uma abordagem individualizada. De maneira geral, evitar abordagens que sejam violentas, totalitárias, pautadas em discussões acaloradas. Devemos lembrar que um dos motivos que levam esses jovens para os jogos no celular, como indicou a pesquisa, é para aliviar problemas da vida real. Quanto mais a vida familiar for aversiva, há uma tendência de que esses jovens vão para o jogo", alertou. </p><p data-reader-unique-id="67" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">Segundo ela, uma vida familiar harmoniosa tende a ser mais protetiva para o adolescente. "Começar a sinalizar para o adolescente que ele está ficando mais horas nos jogos, deixando de dormir, acordando cansado por ter passado a noite jogando. Geralmente os jovens tendem a não concordar que estão passando por um momento difícil com o jogo, acham que os pais estão exagerando. Os amigos com quem jogam tendem a jogar muito também, então eles ficam sem parâmetro, por isso, se há percepção de um quadro mais grave, a ajuda de um profissional de saúde mental torna-se necessária." </p><p data-reader-unique-id="68" style="max-width: 100%; caret-color: rgb(176, 176, 176); color: rgb(176, 176, 176); font-family: -apple-system-font; font-size: 18px;">Luiza sugere que os pais façam combinados com os filhos sobre o uso de eletrônicos e, também, respeitem esses compromissos. "Eles podem estabelecer determinados horários para os jogos, até usando os controles parentais (gerenciamento de tempo) dos próprios videogames, que ajudam a colocar limite nas horas de uso. Tentar fazer com que haja um balanço maior com outras atividades da vida. É importante que haja comunicação, conversa, para que os jovens entendam o que está sendo feito, embora possam não concordar, mas percebam que os pais estão tentando ajudar em algo que ele não consegue resolver sozinho, mas que não seja uma coisa só impositiva."</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-22517845881527745572022-07-27T08:41:00.001-03:002022-07-27T08:41:06.775-03:00A estratégia do oceano azul<div><i>Para evitar oceanos vermelhos, não nade com os tubarões.</i></div><div><br></div><div>Você trabalha numa empresa que só pensa em acabar com a competição? Aniquilar os concorrentes é a pauta de toda reunião? Saiba que isso tem um motivo. As estratégias tradicionais de negócios se originam de modelos militares e se baseiam na captura do inimigo para conquistar uma posição de defesa.</div><div><br></div><div>Até mesmo palavras-chave do universo corporativo, como a expressão "quartel-general" para designar a sede, tem suas origens no universo militar. Enquanto as companhias moldam suas estratégias e traçam seus objetivos corporativos, também proliferam metáforas militares como "assumir uma posição de vantagem".</div><div><br></div><div>Essa linguagem gera um modelo de competição no mercado que diz que para alguém vencer, alguém tem que perder. Essa competição violenta causa danos aos combatentes corporativos e enche a água de sangue, criando um “oceano vermelho”.</div><div><br></div><div>Nesse oceano, as empresas que se debatem terminam com perda de mercado, redução nos lucros e baixo crescimento. A competitividade exagerada, apesar de parecer essencial para a cultura atual de negócios, já não é mais a única estratégia corporativa.</div><div><br></div><div><b>Crie mercados</b></div><div>Por isso, você deve navegar em direção aos oceanos azuis, criando mercados onde não existe conflito e os lucros sejam abundantes. Esse pode parecer um conceito estranho, num primeiro momento, mas muitas das indústrias e produtos que você conhece e utiliza todos os dias não existiam no século passado.</div><div><br></div><div>Nas últimas décadas vimos nascer indústrias multibilionárias, incluindo a telefonia móvel, computação pessoal e a biotecnologia. Mas quem pode prever as indústrias de “oceano azul” que irão emergir nas próximas décadas?</div><div><br></div><div>Essa é a pergunta que a sua empresa deveria estar se fazendo para que você possa navegar por mares mais brandos. O conceito do oceano azul não apenas gerou novas indústrias, mas, também, garantiu que elas fossem excepcionalmente lucrativas.</div><div><br></div><div>Dentre as empresas analisadas por Kim e Mauborgne que tiveram crescimento de receitas, 62% do total de novas receitas vieram de mercados competitivos já estabelecidos. Porém, este crescimento de receitas produziu apenas 39% do total de lucros.</div><div><br></div><div>Os novos negócios, em espaços de oceanos azuis, quase inverteram os números: sua expansão foi responsável por 38% do total de receita e 61% dos lucros. As inovações ocorrem em ritmo intenso devido à globalização, superprodução e tecnologia, facilitando e acelerando a criação de produtos (todos muito parecidos).</div><div><br></div><div>Grandes marcas encaram uma extraordinária invasão de novos entrantes em seus mercados, enquanto consumidores baseiam suas decisões somente no preço quando um espaço é pouco diferenciado.</div><div><br></div><div>Para escapar desse ciclo “oceano vermelho”, com intensa e direta competição, algumas companhias têm criado operações lucrativas usando a estratégia do “oceano azul”.</div><div>Um bom exemplo é a Starbucks, que fez do café uma forma de entretenimento e networking, ou a Southwest Airlines, que tornou o problema de voar pela classe econômica um negócio divertido e lucrativo.</div><div><br></div><div>A The Body Shop é outra empresa que, com seus cosméticos naturais e de preço acessível, estabeleceu um novo oceano azul em uma indústria de alta qualidade repleta de competidores muito caros.</div><div><br></div><div><b>Mantenha inovações focadas em valor</b></div><div>O café, os voos divertidos e as loções naturais são todas inovações focadas em valor, ou como os autores chamam, value innovations. Elas geram, através de um novo produto, mais valor para o cliente final que os produtos similares.</div><div><br></div><div>Qualquer empresa, independentemente de tamanho ou área de atuação, pode explorar uma inovação de valor. Para ser bem-sucedida, uma inovação em valor deve proporcionar efetiva economia e um novo benefício que o consumidor possa perceber imediatamente.</div><div><br></div><div>Se você quer ir para o oceano azul, tenha certeza de que sua value innovation é acessível o suficiente para que a maioria dos clientes compreenda seu benefício e diferencial imediatamente.</div><div><br></div><div>Com um viés estratégico, esse tipo de inovação só pode ser viável quando se torna parte de um processo intrínseco da empresa, envolvendo melhorias constantes nas operações, funcionalidades e preço, focados em gerar um valor real e tangível para o cliente.</div><div><br></div><div><b>Reconstrua os limites do mercado</b></div><div>Reavalie as premissas que formam as suposições da sua indústria e a partir daí, defina o modelo de negócios da sua empresa. Domine as competitivas diretrizes-chave da sua indústria (como preferências do cliente, qualidade dos produtos, nível de preços e de qualidade) para criar uma representação visual da estratégia.</div><div><br></div><div>Para criar uma perspectiva, explore quais destes padrões atuais da indústria você poderia ignorar, reduzir, ampliar ou mesmo transformar. A empresa do segmento de vinhos Casella Wines usou esse processo analítico para fazer da sua marca, Yellow Tail, o vinho que cresceu mais rápido na história da preferência dos estadunidenses.</div><div><br></div><div>Ademais, é o vinho tinto mais vendido na Austrália e nos Estados Unidos. Você deve estar se perguntando como isso é possível. Simples. Através de uma grande pesquisa, a Casella identificou que bebedores de cerveja e coquetéis eram um grande mercado potencial e um consumidor diferente do seu consumidor tradicional.</div><div><br></div><div>Por isso, ela simplificou o sabor do seu vinho, tornando-o mais frutado, doce e leve. A empresa também mudou o foco dos seus esforços de marketing, abandonando o apelo tradicional e elitista que focava no paladar complexo, no envelhecimento do vinho e na localização da vinícola.</div><div><br></div><div>Assim, ela construiu sua marca com uma estratégia de oceano azul, direcionada e diferenciada. As estratégias de oceano vermelho se baseiam em mercados finitos e escassos. Para expandir seus limites de mercado em um amplo oceano azul, olhe para seus competidores-chave.</div><div><br></div><div>Determine suas limitações e identifique espaços onde eles não chegam. Descubra algo que você vê e ele não. A Curves, uma academia feminina que oferece um programa de exercícios de apenas 30 minutos focado no público feminino, tirou proveito do preço, localização e facilidade na utilização do seu serviço.</div><div><br></div><div>Desse modo, criou todo um novo mercado e passou a competir com as academias tradicionais. A Novo Nordisk, uma empresa produtora de insulina, focava sua comunicação de benefícios do seu produto para os médicos até reformular seu mercado e começar a oferecer tratamento direto para o paciente com diabetes.</div><div><br></div><div>Para vender seu produto, ela invocou as emoções do consumidor e enumerou os benefícios para os usuários finais. Olhe para o longe e veja além. A Apple reconheceu uma tendência emergente e uma mudança nos hábitos de consumo dos usuários de músicas pela internet (que ocorriam na pirataria e informalidade). A solução? A empresa capturou o mercado de download de música através do iTunes.</div><div><br></div><div>Agora que chegamos na metade da leitura vamos analisar como é possível melhorar as tecnologias existentes para entregar novos benefícios aos seus clientes, por meio da criação de demandas, do acompanhamento da sequência estratégica e da superação de obstáculos internos.</div><div><br></div><div><b>Foque no panorama geral, não nos números</b></div><div>Preste atenção na visão global e não se perca exclusivamente nas estatísticas. Muitos estrategistas ficam atolados nos dados e acabam perdendo a visão do todo e sua capacidade de identificar tendências.</div><div><br></div><div>Para manter seu senso de direção, use seu mapa de estratégia, uma representação gráfica dos produtos, preços e posição na indústria, sua e dos seus competidores. Esse mapa revela sua posição atual e possíveis oportunidades.</div><div>Esse exercício te ajuda a vislumbrar o ambiente competitivo pelos olhos dos seus clientes, possibilitando que você descubra os fatores que realmente importam para eles. Isso pode mitigar o risco de que você invista tempo e esforço nas iniciativas erradas.</div><div><br></div><div>Quando a Samsung prepara novos produtos, como as TVs de LCD de 40 polegadas e o telefone celular mais vendido no mundo, ela usa equipes interdepartamentais, representando todos os ângulos possíveis que o cliente pode ter sobre os produtos do mercado para usar a abordagem do mapa de estratégias.</div><div><br></div><div><b>Crie demanda</b></div><div>Novos negócios são naturalmente focados em seus clientes atuais, mas o crescimento real vai além da demanda existente. Para chegar ao mar aberto, foque nos potenciais futuros clientes.</div><div><br></div><div>Para atrair novos clientes para seu negócio de anúncios via outdoors nas ruas das grandes metrópoles, a empresa francesa JCDecaux pensou que os municípios estariam mais interessados em anúncios outdoor se pudessem consegui-los de graça e sem qualquer preocupação com manutenção.</div><div><br></div><div>Para preencher esses critérios, a empresa construiu equipamento durável para suporte dos anúncios nas ruas e assinou contratos longos com as prefeituras das cidades.</div><div>Mais placas pela cidade, atraíram cada vez mais anunciantes. Hoje, a empresa opera em 33 países e domina, com altas margens de lucro, esse setor especializado de anúncios.</div><div><br></div><div><b>Entenda a sequência estratégica</b></div><div>Execute sua estratégia sequencialmente para alcançar sua value innovation (inovação focada em valor). Ter uma nova e extravagante tecnologia não significa que você tem um produto de oceano azul. Inovação tecnológica não é necessariamente value innovation, se ela não é percebida e desejada pelo cliente.</div><div><br></div><div>Para ser realmente inovadora, a tecnologia deve fornecer valor imediato. Mapeie a experiência que você quer que os compradores tenham em cada um dos estágios sequenciais do seu plano.</div><div><br></div><div>Avalie a utilidade, disponibilidade, conforto, segurança e sustentabilidade ambiental do seu produto sob a ótica de como cada um destes fatores afeta o consumidor quando ele compra, leva para casa, utiliza e, eventualmente, descarta seu produto. Para desenvolver sua estratégia de oceano azul, siga quatro passos lógicos. Pergunte:</div><div>* Por que alguém deveria comprar seu produto?</div><div>* Ele tem alguma utilidade excepcional?</div><div>* Ele tem um preço justo para atrair uma grande audiência?</div><div>Você pode criá-lo a um preço lucrativo? Há algum impedimento que desencoraje o mercado a aceitar o seu produto?</div><div><br></div><div><b>Supere obstáculos internos</b></div><div>Uma execução bem-sucedida requer que sua empresa resolva divergências entre os times e departamentos. É natural perceber um agito organizacional ao entrar em novas águas no mercado do oceano azul.</div><div><br></div><div>Os gerentes podem se incomodar com a necessidade de uma grande mudança, com os problemas que podem vir da realocação de recursos e a incerteza sobre o sucesso do funcionamento das novidades. As inseguranças sobre como essa transição vai transformar a hierarquia existente também são comuns e precisam ser superadas.</div><div><br></div><div><b>Notas finais</b></div><div>Criar um oceano azul para sua empresa se baseia em acreditar que, para ser bem-sucedido nos negócios, é preciso gerar e capturar mais valor e não atacar e competir com empresas já estabelecidas, onde as margens são baixas e os preços sempre caem.</div><div><br></div><div>Os novos grandes mercados não existiam há algumas décadas e todos tiveram crescimento explosivo. Pense nos smartphones, nas redes sociais ou mesmo no fenômeno Starbucks. Nenhum deles foi um sucesso por "cobrar menos”, mas sim por gerar valor de formas inovadoras e facilmente aplicáveis no dia a dia do consumidor.</div><div><br></div><div>Para navegar por oceanos azuis, também é preciso um mapa. Crie um mapa estratégico de todos os benefícios possíveis de serem oferecidos, percebidos e novos mercados potenciais, antes de apontar seu barco em uma nova direção.</div> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-62937928245726446832022-07-08T15:24:00.005-03:002022-07-08T15:24:47.955-03:00Carta em que Darwin diz que não acredita em Deus vai a leilão em NY<p><b style="font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 16px;">O naturalista evitava debates sobre religião. Por isso, a carta é valiosa, e pode chegar a US$ 90 mil</b></p>
<p style="font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 15px;"><br /></p>
<p style="font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px;"><b>Charles Darwin</b> tinha já 71 anos quando enviou uma carta de três linhas para um advogado inglês. Cercou-se de precauções ao fazê-lo. No envelope, escreveu que aquele era um conteúdo privado, a ser lido somente pelo destinatário. Aquela altura, Darwin era um<b> naturalista de renome</b>: 21 anos antes, lançara <b><i>A Origem das Espécies</i></b>, obra em que defendia que os seres-vivos evoluíam por meio da seleção natural e da variabilidade genética – e não por obra de desejos divinos. Na carta, ele finalmente respondia uma pergunta que vinham lhe fazendo desde então: “Eu não acredito na Bíblia como uma revelação divina”, escreveu. “E, portanto, também não acredito em Jesus como o filho de Deus”. Essas poucas linhas são valiosas. Vão, agora, a leilão em Nova York. Seu valor deve girar entre US$70 mil e US$90 mil.<br />
<br />
Darwin escreveu a carta como resposta a um advogado identificado como FA McDermott, conta o jornal britânico <a href="http://www.theguardian.com/books/2015/sep/15/charles-darwin-letter-auction-religion-bible-creationism"><span style="color: #dca10d;"><i>The Guardian</i>.</span></a> Ele próprio tinha procurado o cientista porque se sentia um tanto atormentado. Ele gostava de ler os livros de Darwin, mas sentia que precisava preservar sua “fé no Novo testamento” depois da leitura. Como a visão científica entrava em embate com a religiosa, McDermontt decidiu ser direto: “Escrevo porque quero que o senhor me responda sim ou não à pergunta: ‘O senhor acredita no Novo Testamento’?”. Darwin não acreditava.<br />
<br />
As três linhas da resposta são valiosas porque Darwin, durante toda a vida, foi cauteloso em relação a suas opiniões religiosas. Ele era casado com uma mulher muito religiosa, e queria poupar a família de um escândalo. Ao longo dos anos, escreveu muitas cartas. A maioria mais longa. Em nenhuma delas admite que não acredita em Deus. “Se você coleciona itens relacionados a Darwin, essa carta é o item mais precioso. Ela está no cerne de todo o debate”, disse Cassandra Hatton, especialista do departamento de livros da Bonhams, a casa que leiloa a carta.<br />
<br />
Não era a primeira vez que faziam essa pergunta a Darwin, mas foi a primeira vez em que ele deu uma resposta clara. O <i>The Guardian</i> acha que o naturalista devia estar cansado de tanto interrogatório. De todo modo, McDermott prometeu não divulgar o conteúdo da missiva - e cumpriu sua promessa. A carta veio a público somente 100 anos depois de escrita, em 1996, quando foi leiloada pela primeira vez.</p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-32172090998695700772022-02-17T12:23:00.001-03:002022-02-17T12:23:08.918-03:00A determinação para achar um objetivo na vida<a href="https://youtu.be/vC0aA9hgHwI" id="id_2183_b47_1e7b_2b15">A determinação para achar um objetivo na vida</a> <div><br></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-47590833803514288812022-02-17T11:26:00.001-03:002022-02-17T11:29:10.848-03:00Políticas de proteção a população de rua<div><br></div><div><img id="id_fa1d_50e1_6ca6_25eb" src="https://lh5.googleusercontent.com/8wRmQnIBOmQ-MQnwkoAbeXRjTEjd6KzNat3Fpf2x0Euf6livvH75OINtw2I4IJHsX-U" alt="" title="" tooltip="" style="width: 392px; height: auto;"><br><br><br></div><a href="https://jornal.usp.br/atualidades/politicas-de-protecao-a-populacao-de-rua-devem-conectar-da-habitacao-a-capacitacao/">https://jornal.usp.br/atualidades/politicas-de-protecao-a-populacao-de-rua-devem-conectar-da-habitacao-a-capacitacao/</a> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-16455632924695517512022-02-01T18:11:00.001-03:002022-02-01T18:11:01.213-03:00Estados não repassam ICMS para a Educação <img id="id_5bc7_94af_6797_ceed" src="https://lh5.googleusercontent.com/enEQn_XQHOvlFoL-ypDxPMJhUvQrp9QBd60K9HTMu8TLSXJ3MBlLRcvLES2r-eYZ9xI" alt="" title="" tooltip="" style="width: 392px; height: auto;"><br><br> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-60176603190836427662017-12-09T12:06:00.000-02:002017-12-09T12:06:54.352-02:00O Elogio da Mentira - como a loucura foi destituída pela mentira.<br />
Fonte: Lycio de Faria em O elogio da Mentira e outras histórias - Rio de Janeiro - 2004<br />
<br />
Estava o velho Erasmo (de Rotterdam) posto em sossego em sua mansão celestial, de seus séculos colhendo doce fruito, quando ouviu que à sua porta batiam.<br />
"Quem poderá ser, a esta altura da eternidade? Talvez Camões, aquele poeta genial que, infelizmente, não conheci em vida, pois nasceu ele quando eu já quase me despedia do mundo. Cismou agora de escrever novo poema épico, cultuando não mais um povo apenas — Os Lusíadas — mas abrangendo todos os povos do mundo. A nova obra monumental teria por título Os Humanos. Minha colaboração, diz ele, é indispensável porque demonstrei, com minha obra mais famosa — O Elogio da Loucura — conhecer profundamente aquela que, há milênios, reina absoluta sobre toda a humanidade. Um despautério, pois não tenho mais engenho e arte para empreender trabalho de tal magnitude. Ele, porém, insiste e fico um tanto sem jeito de dizer-lhe um não definitivo."<br />
Quem batia, entretanto, não era Camões, era a própria Loucura.<br />
— Posso entrar, mestre?<br />
— Claro, minha querida, mas que surpresa! Como veio parar aqui? Você não<br />
é deste mundo! Deixou a Terra? Como podem os humanos viver sem você?<br />
— Ah, mestre, é uma longa história...<br />
— Sente-se e me conte tudo. Custa-me a crer que os humanos tenham aceito a<br />
abdicação de sua soberana de tanto tempo.<br />
— Eu não abdiquei, fui deposta.<br />
— O mundo enlouqueceu!<br />
— Ao contrário, mestre, os humanos me expulsaram e têm agora outra<br />
soberana.<br />
— Como pode ter isso acontecido? Você esqueceu o velho conselho que lhe<br />
dei?<br />
— Qual deles, mestre? Foram tantos...<br />
— O mais importante de todos: "Não tens quem te elogie? Elogia-te a ti<br />
mesmo."<br />
— Não, mestre, não esqueci. O que aconteceu foi que a minha rival soube dele<br />
e usou-o com maior eficiência.<br />
— E quem é essa rival tão poderosa?<br />
— A Mentira, mestre, ela é quem reina agora, absoluta. Os humanos a adoram. — Custa-me a crer, repito. Os humanos sempre abominaram a mentira,<br />
taxando-a até de pecado. Você, não, você sempre foi respeitada e houve época em que a tiveram por santa. Como pôde ter ocorrido mudança tão radical?<br />
— É que surgiu uma novidade, nem imaginada possível no seu tempo. Chama- se mídia.<br />
— Mídia? O que é isso? Tem alguma relação com o velho Rei Midas, que transformava em ouro tudo aquilo em que tocava?<br />
— Mídia é uma abreviação para "meios de comunicação de massa", que possuem um poder descomunal. Não tem, entretanto, nenhuma relação com o velho Midas que o senhor mencionou, a não ser a avidez que aquele rei tinha pelo ouro, antes de pedir a Dionísio que lhe concedesse o dom de tudo transformar no precioso metal.<br />
— A mídia gosta de ouro?<br />
— Bem, hoje, ouro é apenas maneira de dizer. O de que a mídia gosta mesmo é de dinheiro.<br />
— E as duas palavras não são sinônimas?<br />
— No seu tempo eram. Hoje, não mais. O dinheiro pode ser de papel e até virtual.<br />
— Papel? Alguém admite receber papel, e não ouro ou prata, como dinheiro? — Todo mundo.<br />
— Mas você falou também em virtual, ou seja, não existente fisicamente. Os<br />
humanos também aceitam como dinheiro essa coisa que eu nem sei como qualificar? — Exatamente.<br />
— E você me diz que os humanos não estão loucos?<br />
— Exatamente. Nesse ponto nada existe de loucura. Tudo funciona muito naturalmente. Até quando eu também não sei...<br />
— Não importa. Se os humanos agora entendem que algo virtual pode valer tanto quanto o ouro é problema deles. Voltemos ao que nos interessa. Como pôde a Mentira desbancar você, minha querida Loucura. Durante séculos se disse que era mais fácil pegar um mentiroso do que um coxo. O que mudou?<br />
— Ninguém mais quer saber de coxos, só pensam em coxas...<br />
— Mas o que tem isso a ver com a Mentira? Eu cada vez entendo menos. Por tudo o que você me diz, eu fico achando que os humanos estão mais loucos do que nunca. Você mesma, porém, me afirma que foi desbancada e que a Mentira é quem impera. Me explica melhor essa confusão, especialmente o papel dessa tal de mídia que você inventou.<br />
— Não, mestre, não fui eu quem inventou a mídia. Aliás, ninguém a inventou, ela foi surgindo aos poucos, por aglutinação de diversas partes criadas por diversos inventores.<br />
— Um Frankenstein, portanto?<br />
— Não mestre, nada disso. A mídia até que tem muitas qualidades, o problema é o uso que fazem dela.<br />
— Não me confunda mais ainda. Se a mídia é boa e poderosa, como pôde a Mentira crescer tanto e chegar a usurpar a coroa que você, minha querida Loucura, detinha há tantos séculos?<br />
— Ela seduziu a maioria dos integrantes da mídia. Começou pela propaganda, o vetusto réclame, o velho anúncio, o atual marketing. No princípio eram mentirinhas de brincadeira, com as quais ninguém se importava. Do tipo:<br />
Veja ilustre passageiro<br />
O belo tipo faceiro<br />
Que o senhor tem a seu lado E no entanto acredite<br />
Quase morreu de bronquite Salvou-o o Rum Creosotado."<br />
Depois foram sofisticando a enganação, como na propaganda de cigarros.<br />
está farto de saber que o cigarro faz um mal enorme à saúde, mas nos anúncios de todas as marcas (todas, sem qualquer exceção) os fumantes são jovens belos e saudáveis e estão sempre cercados de moçoilas mais belas e saudáveis ainda. Tudo descaradamente falso, mas aceito com a maior naturalidade. Até eu fui enganada, achando que mesmo ali continuava a reinar, já que fumar é, indubitavelmente, uma rematada loucura. Doce ilusão. Quem prevaleceu foi a Mentira, que ainda se dava ao desplante de chamar de loucos os que tinham a pretensão de querer desmascara-la. O campo seguinte foi a política.<br />
— Mas, minha querida, os políticos sempre mentiram, desde que o mundo é mundo, sem que o reinado da Loucura fosse afetado.<br />
— Certo, certíssimo, mas quando suas falsidades eram descobertas eles ficavam desmoralizados. Caiam no ostracismo. Houve até um Presidente dos Estados Unidos<br />
Todo mundo que chegou a ter de renunciar, não porque fosse um safado de primeira (isso seria perfeitamente desculpável) mas porque foi apanhado em deslavada mentira. Hoje, não, nem existe mais a figura do ostracismo, desde que as mentiras sejam belas como pérolas. Os políticos chegam ao cúmulo de contratar marqueteiros...<br />
— Perdão por interrompe-la, querida, mas o que é um marqueteiro?<br />
— Marqueteiro é um eufemismo usado para designar mentirosos profissionais incumbidos de ensinar aos políticos como enganar os eleitores.<br />
— Mas isso é uma loucura!<br />
— Loucura, nada, mestre, mentira, pura e simples, só que muito respeitada e melhor remunerada.<br />
— Voltando à propaganda. Não existe uma lei que proíbe a chamada "propaganda enganosa" e pune os seus infratores?<br />
— A lei existe, mas é do tipo que "não pegou".<br />
— Como "não pegou"? As leis, por acaso, são mudas de plantas. que podem pegar ou não pegar?<br />
— Parece estranho, não? Lá de onde eu vim, porém, é a coisa mais natural do mundo. O conceito, graças ao permanente e entusiástico apoio da mídia, já está tão arraigado que as pessoas até se orgulham da aberração.<br />
— Está bem, você me convenceu. Na propaganda e na política a Mentira impera absoluta. Mas nos outros campos, como estão as coisas?<br />
— Que outros campos? Nada agora está imune à ação do marketing, por intermédio dos meios de comunicação de massa, ou seja, da mídia. Há uma expressão, conceituada como da mais alta sabedoria, e por isso reverenciada ao extremo, que sintetiza a situação: "Quem não se comunica se trumbica." Sublime, não?<br />
— Prefiro não opinar. Não desejo me "trumbicar" (embora eu nem imagine o que isso possa significar).<br />
— Não se acanhe, mestre, se não deseja que conheçam sua opinião, minta, pois essa é hoje a regra.<br />
— Para você, então, a verdade não mais existe?<br />
— Não, não é bem assim. A verdade continua existindo, mas poucos conseguem vê-la, tal a quantidade de mentiras que a cerca.<br />
— Você exagera, os humanos não sobreviveriam a uma loucura desse porte.<br />
— O mestre não se emenda. Loucura! Que loucura? Eu não estou mais na Terra, fui expulsa. Quem manda agora é a Mentira. Nem mais na beleza feminina se pode confiar. Não se tem mais como saber o que é verdadeiro e o que é puro silicone.<br />
— E aquele velho ditado cigano, "As cartas não mentem jamais", também foi suprimido?<br />
— Que cartas, mestre? Não existem mais cartas, a nova humanidade só conhece e-mails...Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-32773866770302008532017-07-14T15:51:00.000-03:002017-07-14T15:52:17.382-03:00Proposta do governo para a base curricular é criticada<div dir="ltr"><div class="gmail_default"><div class="gmail-materia" style="box-sizing:border-box;color:rgb(88,89,91);margin:10px 0px"><div class="gmail-the_champ_sharing_container gmail-the_champ_horizontal_sharing" style="box-sizing:border-box;margin-bottom:10px;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif"><div><em style="box-sizing:border-box">Sessão da SBPC Educação, no campus regional da UFMG, em Montes Claros, debateu a proposta da BNCC</em><br></div></div><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif">A proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), encampada pelo governo federal, foi debatida na manhã desta sexta-feira, dia 7, durante sessão da SBPC Educação, no campus regional da UFMG, em Montes Claros. A SBPC Educação, realizada em parceria com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEEMG), integra a programação dos 90 anos da UFMG e funciona como uma prévia da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será realizada de 16 a 22 de julho, no campus Pampulha.</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif">A mesa-redonda, que contou com a participação de Shirlei Rezende Sales, professora da UFMG, e de Tatiana Clark Xavier, da Secretaria de Estado da Educação, foi marcada pela controvérsia.</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif">Para Tatiana Xavier, que vê a iniciativa de proposição de uma base curricular como positiva, a proposta reúne os conteúdos básicos que devem ser ensinados no território nacional. "Pelo menos, ela garante o que não pode faltar, o que é comum em todo o território nacional", explica. Segundo ela, com a BNCC, garante-se "o direito à aprendizagem", mas não há garantia de qualidade do processo de aprendizagem. "Esse é um aspecto que precisa ser verificado na prática, dentro da sala de aula", pondera Tatiana Xavier, que é professora de História.</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif">Para a professora da UFMG Shirlei Sales, que se opõe à ideia de uma base nacional curricular, é preciso ter em mente que "o documento faz uma seleção interessada". Segundo ela, é necessário refletir sobre os critérios que estão por trás das escolhas realizadas. A pesquisadora questiona, por exemplo, os efeitos da normatividade sobre a educação e a escola. "Para boa parte dos curriculistas, e me incluo entre eles, não existe conhecimento universal. O universal é posicionado politicamente a partir da definição de certos grupos. O currículo nacional é uma tentativa de controle e não se busca a qualidade da educação", defende.</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif"><strong style="box-sizing:border-box">Críticas compartilhadas</strong></p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif">Apesar de ocupar campos distintos, Tatiana Xavier e Shirlei Sales compartilham críticas em relação à proposta da BNCC. Elas destacam que o documento do MEC, que já está em sua terceira versão, excluiu a proposta para o ensino médio. O documento, que pode ser consultado em site do Ministério da Educação, traz somente as propostas para a educação infantil e para o ensino fundamental.</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif">"Ainda não existe uma proposta para o ensino médio, que deve sair até o fim do ano", projeta Tatiana, para depois questionar: "Mas é estranho imaginar uma reforma no ensino médio antes de se ter uma base nacional curricular para esse nível de ensino". Shirlei Sales vai além: "O ensino médio está em uma caixa que a gente não sabe no que vai dar".</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif">As duas professoras também indicam contradições entre a versão do documento enviada ao MEC e a que está sendo apresentada pelo Ministério da Educação. Na primeira, diz Tatiana Xavier, havia o eixo de aprendizagem. No documento divulgado pelo MEC não existe esse eixo e, em seu lugar, são apresentados as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades. "O ensino religioso foi retirado desse documento, e a língua inglesa aparece não como opção, mas como sinônimo de língua estrangeira", afirma Tatiana Xavier.</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif">Para Shirlei Sales, a versão do documento apresentada pelo MEC é resultado de uma "concepção neoliberal sobre a educação". Em sua visão, o documento proposto não contempla a diversidade. "O espaço destinado para incorporar o que interessa à comunidade local foi reduzido. Que escola vai investir tempo e recursos adicionais ao que a base propõe? A proposta da BNCC desse governo põe ênfase na avaliação. Ela vem para fundamentar as avaliações sistêmicas e não a qualidade", critica.</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif">Por outro lado, Shirlei Sales afirmou que próprio documento encampado pelo governo tem brechas que devem ser aproveitadas pelos educadores. "O MEC está empenhado em dissociar a BNCC do currículo. No meu ponto de vista, estamos com a faca e queijo nas mãos. O texto diz que a escola é que deve programar o currículo, e é por aí que poderemos agir", afirma.</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif"><strong style="box-sizing:border-box">Equilíbrio</strong></p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif">Para o secretário municipal de Educação de Coração de Jesus, Gilberto Medeiros, a ideia de se ter uma base curricular nacional não é necessariamente ruim. Mas ele questiona a forma como o governo federal está encaminhando este projeto.</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif">"A BNCC é necessária. Mas precisamos discutir melhor o conteúdo. Discordo, por exemplo, da exclusão da proposta para o ensino médio e do ensino religioso do documento", esclarece. Para o secretário, a religiosidade exerce uma influência muito positiva na formação dos jovens, sobretudo nas pequenas comunidades. "Somos definidos pela religiosidade. Ela é muito importante na formação e indica o tipo de educação que queremos ter", defendeu o secretário.</p><div><br></div></div></div><div><div class="gmail_signature"><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div style="font-family:arial;font-size:small"><div style="font-family:arial,sans-serif;font-size:12.8px;max-width:470px;margin:8px 8px 0px 0px"><div style="font-size:small"><div><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div style="font-family:arial"></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div> </div> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-33668888090129587532017-07-14T15:49:00.001-03:002017-07-14T15:49:44.941-03:00Desprestigiada, educação profissional pouco avança.<div dir="ltr"><div class="gmail_default"><div class="gmail_default"><br></div><div class="gmail_default">"Aqui persiste a tradição bacharelesca", assentiu Geraldo Antônio dos Reis, diretor do Centro de Educação Profissional e Tecnológica (CEPT) da Unimontes na mesa 'Educação e perspectivas da educação profissional', no âmbito da SBPC Educação, realizada em Montes Claros. O evento precede as atividades da 69ª Reunião Anual da SBPC, que será realizada de 16 a 22 de julho, em Belo Horizonte</div><div class="gmail_default"><br></div><div class="gmail_default">De um lado, os que pensam; de outro, os que executam. Essa dualidade, que tem raízes históricas, marca a educação profissional do Brasil, na avaliação do sindicalista Marcelo Pereira, coordenador de comunicação do Sindifes, que participou, na manhã de hoje, da mesa Educação e perspectivas da educação profissional, no âmbito da SBPC Educação, realizada em Montes Claros. "Nossa sociedade tem traços escravocratas, e eles influenciam o nosso projeto de educação profissional", afirmou Pereira.</div><div class="gmail_default"><br></div><div class="gmail_default">A mesa também reuniu os professores Geraldo Antônio dos Reis, diretor do Centro de Educação Profissional e Tecnológica (CEPT) da Unimontes, e Rafael Morais, diretor de Educação Profissional da Secretaria de Educação do Estado (SEE). "Aqui persiste a tradição bacharelesca", assentiu Geraldo Antônio dos Reis. "Não podemos priorizar apenas a educação superior no Brasil", defendeu.</div><div class="gmail_default"><br></div><div class="gmail_default">Segundo Geraldo dos Reis, a educação profissional no País seguiu o rumo da industrialização nas grandes capitais, vista, na segunda metade do século passado, "como o único caminho para o progresso". Na década de 1960, o investimento na área resultou na criação do Colégio Agrícola Antonio Versiani Athayde, precursor do Instituto de Ciências Agrárias e do Instituto Federal do Norte de Minas. "Houve, de fato, uma expansão significativa do número de escolas e dos municípios atendidos. No entanto, o número de atendimentos representa 10% dos municípios brasileiros".</div><div class="gmail_default"><br></div><div class="gmail_default">Desafios</div><div class="gmail_default"><br></div><div class="gmail_default">O modelo de educação profissional é decorrente da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e está previsto na meta 10 do Plano Nacional de Educação, instituído em 2014 para estabelecer metas, diretrizes e estratégias para a política educacional brasileira na próxima década.</div><div class="gmail_default"><br></div><div class="gmail_default">No entanto, a não garantia de recursos para financiamento do ensino profissional compromete ações de planejamento de longo prazo, como observou Rafael Morais, da Secretaria Estadual de Educação. Segundo ele, a falta de flexibilidade dos programas e do financiamento federal dificulta a elaboração de políticas regionais. "Se Minas são muitas, imagina o Brasil".</div><div class="gmail_default"><br></div><div class="gmail_default">Rafael Morais também citou a falta de capacitação e valorização dos professores de nível técnico como desafio a ser enfrentado pelo governo do Estado para expandir o ensino técnico. Ainda segundo ele, é necessário diminuir a taxa de evasão entre os jovens, que, muitas vezes, precisam contornar dificuldades de trabalho, estudo e transporte, e conscientizá-los de que a formação técnica é tão importante quanto o ensino superior.</div><div class="gmail_default"><br></div><div class="gmail_default">"Existe um viés contrário ao ensino profissional", resumiu Geraldo Antônio dos Reis, que defendeu a ampliação da oferta de vagas no ensino técnico no Brasil – ainda inferior à dos vizinhos latino-americanos – e o ingresso de profissionais capacitados no mercado de trabalho. "Jovem desempregado e jovem fora da escola são duas bombas prestes a explodir", sentenciou.</div><div class="gmail_default"><br></div><div class="gmail_default">Prévia</div><div class="gmail_default"><br></div><div class="gmail_default">As atividades da SBPC Educação serão encerradas na tarde de hoje, em Montes Claros. O evento precede a 69ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que será realizada de 16 a 22 de julho no campus Pampulha da UFMG.</div><div style="font-size:small"><br></div></div><div><div class="gmail_signature"><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div style="font-family:arial;font-size:small"><div style="font-family:arial,sans-serif;font-size:12.8px;max-width:470px;margin:8px 8px 0px 0px"><div style="font-size:small"><div><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div style="font-family:arial"></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div> </div> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-90399090387637886182017-07-14T15:34:00.000-03:002017-07-14T15:35:16.549-03:00Reforma do ensino médio deve levar mais de 3 anos para iniciar implantação<div dir="ltr"><div><br></div><div>Definição sobre itinerários opcionais depende da análise de conselhos estaduais e nacional sobre currículo</div><div><br></div><div>Tulio Kruse, Especial para o Estado</div><div><br></div><div>Anunciada em setembro e sancionada na forma de medida provisória (MP) em fevereiro, a reforma do ensino médio deve levar alguns anos para entrar totalmente em vigor. A implementação total da lei ainda depende da aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e da análise de conselhos estaduais de educação, que devem adaptar a lei às realidades locais. Esta é considerada a maior mudança na educação brasileira dos últimos 20 anos.</div><div><br></div><div>O aumento da carga horária é o único ponto da reforma que já tem prazo para ser cumprido. As escolas terão até 2022 para oferecer, no mínimo, 1 mil horas de aula por ano. Os outros prazos para a implementação da lei passam a ser contados apenas a partir da aprovação da BNCC.</div><div><br></div><div>Escolas terão até 2022 para oferecer, no mínimo, mil horas de aula por ano no ensino médio.</div><div><br></div><div>Segundo o Ministério da Educação (MEC), não há previsão oficial para o início das matrículas no novo formato. A equipe do ministério trabalha com os prazos previstos para a entrega e homologação da BNCC. Caso sejam cumpridos, o processo de implementação deve ter início em 2020. A data de início das aulas com o novo currículo vai depender do cronograma de cada Estado, segundo o MEC.</div><div><br></div><div>"Os sistemas de ensino deverão estabelecer um cronograma de implantação das principais alterações da lei e iniciar o processo, conforme o referido cronograma, a partir do segundo ano letivo", diz o ministério, em nota. "O documento referente ao ensino médio deverá ser entregue ao CNE (Conselho Nacional de Educação) até o fim de 2017, e a homologação deverá ocorrer em 2018."</div><div><br></div><div>A previsão do MEC coincide com a estimativa do coordenador do sistema de ensino Poliedro, Fernando Santo, que sistematizou os prazos estabelecidos na lei para prever a implementação da reforma em seu colégio. Segundo ele, no entanto, algumas turmas já podem iniciar o ano de 2021 com o novo currículo.</div><div><br></div><div>"Na melhor das hipóteses, só em 2021 vamos começar a ter, para valer, o novo ensino médio", diz Santo. "Isso supondo que tudo aconteça da melhor maneira possível, que não tenha retrocesso nenhum."</div><div><br></div><div>Previsão</div><div><br></div><div>A proposta para o ensino médio na base curricular ainda precisa ser entregue pelo MEC para análise do Conselho Nacional da Educação (CNE). O ministério prevê que isso deve ser feito até o fim de 2017.</div><div><br></div><div>O conselho, por sua vez, deve aprovar a base e devolvê-la ao MEC para homologação. Além disso, é função do CNE elaborar uma norma nacional instituidora da BNCC, com regras que descrevem como os colégios, na prática, implementarão o novo currículo. Em apresentações e seminários com representantes de escolas, o CNE já indicou que pode levar um ano para analisar o currículo.</div><div><br></div><div>"Nós temos uma base curricular que está sendo discutida no ensino fundamental 1, e no ensino fundamental 2 está engatinhando", diz o coordenador do ensino médio do Colégio Marista Arquidiocesano, Wellington Nunes."No ensino médio, a discussão ainda não aconteceu."</div><div><br></div><div>Após a homologação da BNCC, será a vez dos conselhos estaduais decidirem como implementar a reforma. Os Estados terão um ano para apresentar um cronograma. Já os cursos de formação de professores terão dois anos para se adaptar à base.</div><div><br></div><div>A fase de construção de escolas, laboratórios e preparação de professores promete ser longa, ao menos nas escolas públicas. A MP estabelece que os colégios devem receber verbas do governo federal durante dez anos para adaptar as escola para o ensino em tempo integral.</div><div><br></div><div>Calendário</div><div><br></div><div>Segundo a previsão de especialistas, na melhor das hipóteses, a implementação da reforma deve seguir o calendário abaixo:</div><div><br></div><div>Final de 2017 – Previsão do MEC divulgar a proposta da BNCC para o ensino médio.</div><div><br></div><div>Final de 2018 – Previsão de CNE para terminar a análise da BNCC e remeter ao MEC para homologação, caso a proposta seja entregue no prazo previsto.</div><div><br></div><div>Final de 2019 – Conselhos Estaduais de Educação terão um ano, após a publicação da BNCC, para definir diretrizes e apresentar um cronograma de implementação da reforma.</div><div><br></div><div>2020 – Começam a valer os cronogramas de preparação dos Estados para a reforma.</div><div><br></div><div>Início de 2021 – Vence o prazo de preparação dos professores para a reforma, caso a BNCC seja entregue de acordo com a previsão. Primeiras turmas de ensino médio com a BNCC são matriculadas.</div></div> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-14422464927350999512017-06-25T11:25:00.001-03:002017-06-25T11:25:20.359-03:00Seremos 9 milhões de estudantes virtuais em 2024<img id="id_885d_5139_8b79_63c5" src="https://lh3.googleusercontent.com/-O4PKQms-4ug/WU_Hzk1M-uI/AAAAAAAAcEc/d8s_JbMkOH4CEMxc3zFRcEWKXzvel4YJQCHMYCw/%255BUNSET%255D" alt="" title="" tooltip="" style="width: 353px; height: auto;"> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-6203010554131228892017-06-23T13:21:00.001-03:002017-06-23T13:21:09.499-03:00Inadimplência em faculdades privadas.AGÊNCIA BRASIL – 22/06/2017<br />
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A inadimplência no ensino superior privado apresentou nova alta em 2016. No ano passado, 9% das mensalidades foram pagas com atrasos de mais de 90 dias no país. Esse é o maior valor desde 2010, quando a inadimplência atingiu 9,6%. Os dados foram divulgados hoje (22) pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp).<br />
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Em 2015, o índice de inadimplência do setor foi de 8,8%. Segundo a Semesp, uma das explicações para a alta é a crise econômica e política que o país enfrenta. “Ás vezes, é a família que banca a mensalidade, e aí se um membro da família perde o emprego, diminui a renda e começa a apertar para pagar a mensalidade”, diz o diretor executivo da entidade, Rodrigo Capelato.<br />
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A redução do número de novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) também é apontada como causa para o aumento da inadimplência. Segundo a Semesp, entre 2014 e 2016, o número de estudantes que ingressaram no ensino superior com o Fies caiu de 730 mil para 200 mil. “Isso significa que entrou muito menos gente com financiamento e tendo que arcar com pelo menos uma parte da mensalidade”, explica Capelato.<br />
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A pesquisa também apontou que as instituições de pequeno porte (com até 2 mil alunos) são as que menos sofreram com a inadimplência de até 30 dias, mas foram as que registraram maior crescimento na taxa de inadimplência em mensalidades com mais de 90 dias de atraso. Já as instituições de médio porte (de 2 mil a 7 mil alunos) apresentaram as menores taxas para atrasos acima de 90 dias desde o início da pesquisa, em 2006.<br />
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As projeções do Semesp apontam que em 2017 a inadimplência deverá ficar em torno de 9,2%. Capelato diz que a inadimplência deve começar a cair a partir do segundo semestre do ano que vem, por conta de uma possível recuperação da economia e também pela iniciativa de algumas faculdades de oferecer parcelamento das mensalidades.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-84051734614282251932017-06-23T13:20:00.003-03:002017-06-23T13:20:19.206-03:00Reforma do ensino médio traz desafios e oportunidades para o país.PORVIR – 22/06/2017<br />
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“É a flexibilização só do currículo? As aulas vão continuar sendo as mesmas?” O questionamento do jovem Felipe Lima, egresso da Escola de Ensino Médio Padre Luís Filgueiras, de Nova Olinda (CE), expressa o tamanho do desafio a ser enfrentado pelo país nos próximos anos: a reforma do ensino médio terá que ir muito além da reorganização curricular.<br />
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Apresentada como Medida Provisória em setembro passado e aprovada pelo Congresso em fevereiro deste ano, a reforma do ensino médio prevê que 60% da grade curricular seja organizada em torno de disciplinas comuns e 40% corresponda a itinerários formativos optativos. Nesse modelo, alunos da rede pública e privada poderão escolher se aprofundar, conforme a oferta das escolas, nas áreas de linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e sociais aplicadas ou formação técnica e profissional.<br />
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Apesar da proposta ainda gerar divergências entre especialistas, gestores, professores e alunos, em um ponto todos – ou quase todos – concordam: a última etapa da educação básica no Brasil precisa mudar. Nesta quarta-feira (21), durante o seminário “Desafios Curriculares do Ensino Médio: implementação e flexibilização”, realizado pelo Instituto Unibanco, em São Paulo (SP), diferentes profissionais envolvidos no debate educacional chamaram atenção para os desafios e as oportunidades de uma reforma estrutural na etapa.<br />
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Poder de escolha x desafios estruturais<br />
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Diante de um cenário em que 1,3 milhão de jovens entre 15 e 17 anos deixam a escola antes de concluir os estudos, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Cesar Callegari, membro do Conselho Nacional de Educação, diz que é preciso tomar providências enérgicas para colocar a educação básica na direção do que o país e os jovens necessitam. “Não é possível que ainda consideremos natural 90% dos jovens concluírem a educação básica sem os conhecimentos indispensáveis em matemática e 78% sem os conhecimentos mínimos em língua portuguesa”, destaca.<br />
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Mas o que define um bom ensino médio? Para a assessora sênior de relações globais da diretoria para educação e habilidades da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), Elizabeth Fordham, um sistema de qualidade deve garantir que todos tenham domínio das principais competências cognitivas, além de contemplar os interesses dos jovens e preparar os alunos para o futuro. “A reforma no Brasil está alinhada com o que consideramos referência para um bom ensino médio”, avalia.<br />
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Se por um lado a assessora defende a possibilidade de escolha do itinerário formativo, prevista na lei de reforma do ensino médio, por outro, ela alerta que também será necessário criar mecanismos para apoiar os jovens na tomada de decisões. “A educação vocacional deve estar no centro do processo”, disse, ao citar que quase 50% dos alunos de países da OCDE participam de programas vocacionais.<br />
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Na opinião da jovem Thaianne Santos, que acabou de concluir o ensino médio no Colégio Estadual Professor José de Souza Marques, no Rio de Janeiro (RJ), além de orientação educacional para a tomada de decisões, a reforma deve assegurar que as opções de todos sejam consideradas. “A flexibilização é uma coisa interessante, mas me dá um pouco de medo. Até quando a minha escolha será respeitada?”, questiona.<br />
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“Tudo o que eu espero de qualquer tipo de reforma educacional é que a exceção passe a virar regra”, diz a Thaianne, quando cita que apenas 14% dos jovens brasileiros estão no ensino superior. “Se o jovem decidir cursar um técnico, que seja porque ele quis – e não porque ele foi obrigado. O problema é quando nos tiram a oportunidade de escolha e deixam apenas um caminho”, reflete.<br />
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Oferta de itinerários formativos<br />
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As ressalvas apresentadas pela jovem esbarram em outro desafio da flexibilização, principalmente quando considerado que quase três mil municípios brasileiros possuem apenas uma escola. Neca Setubal, presidente do Conselho da Fundação Tide Setubal e do GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), alerta que esses municípios terão que fazer consórcios e se reorganizar em arranjos e sistemas de colaboração para conseguir oferecer as cinco áreas formativas. “Esse aluno tem que ter uma escolha real”. Segundo ela, isso significa que o sistema deve oferecer opção para os jovens em cada um dos itinerários e prepará-los para fazer suas escolhas.<br />
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Ao mesmo tempo, ela diz que a busca por estratégias para oferecer ambos itinerários formativos traz a chance das escolas aprenderem a trabalhar em parceria. “É uma oportunidade para as escolas romperem isolamentos. Muitas vezes elas se veem sozinhas, não se sentem parte de uma rede.”<br />
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Participação da escola<br />
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O envolvimento da escola no processo de implementação da reforma também é defendido pelo professor Bruno Barreto, da rede pública do Rio de Janeiro (RJ). “Eu não consigo pensar em uma reestruturação de currículo sem pensar que esse professor de matérias vai sair da sua posição para se transformar em um professor de competências que precisa de formação”, lembra ele, que trabalha em três escolas ao mesmo tempo.<br />
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Para o diretor André Barroso, do Colégio Estadual Professor José de Souza Marques, também no Rio de Janeiro (RJ), a nova proposta ainda terá que dar conta de pensar em como adaptar uma carga horária flexível e ampliada para uma escola de três turnos e com condições adversas. “A única possibilidade que eu vejo para implementar essa carga horária e esse novo currículo no modelo de escola que eu dirijo hoje é a transformação de toda a realidade. Hoje não temos condições mínimas nem para manter o aumento de cargo horária. A escola não tem nem cozinha.”<br />
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Oportunidade de repensar o sistema<br />
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Na avaliação do economista Ricardo Henriques, superintendente executivo do Instituto Unibanco, apesar de todos os desafios apresentados, a reforma do ensino médio traz a oportunidade de lidar com desafios antigos da educação no país, estimulando mudanças nos processos de avaliação, carga horária, certificação, formação de professores e materiais didáticos. “Uma vez que a flexibilização se institui como referência de transformação, eu movo outro campo estrutural.”<br />
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Como sugestão de construção a partir da reforma aprovada pelo Congresso, ele ainda apresentou uma proposta de flexibilização elaborada em conjunto com especialistas, técnicos e secretários de educação parceiros. O modelo indica a possibilidade de trabalhar com a ideia de itinerários compostos, que combinam conhecimentos comuns para todos estudantes que escolhem a mesma área, mas ainda oferecem a opção de livre escolha do estudante para se aprofundar em temas do seu interesse.<br />
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-26585905813110653542017-06-23T13:18:00.002-03:002017-06-23T13:18:53.773-03:00Após 11 anos, governo de SP faz concurso para diretor de escola<br />
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UOL EDUCAÇÃO – 22/06/2017<br />
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O governo de São Paulo vai abrir inscrições para um concurso que busca contratar diretores de escolas. Serão abertas 1.878 vagas.<br />
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Desde 2006 o governo não faz concurso para novos diretores. O edital será publicado nesta sexta-feira (23), mais de dois anos depois de a autorização do concurso ter sido aprovado na Assembleia Legislativa de SP.<br />
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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia encaminhado o projeto para assembleia em maio de 2014. Alckmin havia anunciado a autorização para o concurso em abril do ano passado, mas só agora o edital será publicado.<br />
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As 1.878 vagas vão cobrir parte das necessidades da rede, uma vez que há mais de 5 mil escolas. A secretaria de Educação não informou quantas escolas contam com professores designados na função de direção.<br />
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O concurso vai inaugurar um novo modelo de contratação de diretores. A partir de agora, haverá estágio probatório com duração de três anos e profissionais aprovados neste concurso poderão perder o cargo se apresentarem desempenho insatisfatório.<br />
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`Também estão previstas avaliações anuais sobre comprometimento com as ações da Secretaria e a comunidade escolar, responsabilidade, produtividade, assiduidade e disciplina`, informou em nota a pasta da Educação.<br />
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Professores que já atuam na rede podem se candidatar. No caso de o candidato ser da rede, e não obtiver desempenho satisfatório no estágio, poderá voltar ao cargo de docente.<br />
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Durante o período probatório, os ingressantes participarão do curso de formação na Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo, com carga horária de 360 horas. A formação é voltada às habilidades de gestão.<br />
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O período de cadastro dos interessados começa no próximo dia 3 de julho e segue até dia 17. A prova será aplicada em 3 de setembro. A jornada de trabalho é de 40 horas e o salário inicial, de R$ 3.834,00Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-72208492821816065452017-06-22T11:56:00.001-03:002017-06-22T11:56:51.901-03:00Em SP, 97,8% dos idosos não conseguem atravessar a rua no tempo programado nos semáforos. <div><p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText-Bold'; font-weight: bold;">Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP</span><span style="font-family: '.SFUIText';"> – Poucos metros separam uma calçada da outra. Mas, quando o sinal verde autoriza a travessia de pedestres, cruzar a rua pode se tornar uma façanha, principalmente para as pessoas com mais de 60 anos: o luminoso com o bonequinho vermelho começa a piscar antes que eles cheguem com segurança ao outro lado da calçada.</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText';">Um estudo feito na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) constatou que 97,8% dos idosos da cidade de São Paulo não conseguem caminhar a 4,3 km/h, velocidade exigida pelo padrão apresentado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-SP) para os semáforos da cidade. Na média, a velocidade alcançada pelos voluntários com mais de 60 anos que participaram do estudo foi bem menor que o exigido: apenas 2,7 km/h.</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText';">Para medir a velocidade da marcha dos 1.191 idosos que participaram do estudo foi necessária a infraestrutura do <a href="http://www.fsp.usp.br/sabe"><span style="font-family: '.SFUIText-Bold'; font-weight: bold; color: rgb(228, 175, 10);">Estudo SABE</span></a> – Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento, pesquisa longitudinal de múltiplas coortes sobre as condições de vida e saúde dos idosos do município de São Paulo.</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText';">Esse estudo multicêntrico teve início em 2000, quando, por iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), foram pesquisadas pessoas de 60 anos ou mais de sete grandes cidades da América Latina e do Caribe, entre elas São Paulo. Com <a href="http://www.bv.fapesp.br/pt/auxilios/89845"><span style="font-family: '.SFUIText-Bold'; font-weight: bold; color: rgb(228, 175, 10);">apoio da FAPESP</span></a>, o estudo foi reeditado em São Paulo em 2006 e 2010 e em 2016 teve sua quarta edição.</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText';">“A velocidade de marcha exigida para atravessar as ruas da cidade não condiz com a população idosa e não podemos desconsiderar o aumento da população idosa no município de São Paulo e no Brasil inteiro”, disse Etienne Duim, autora de artigo com resultados do estudo publicado no <a href="http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2214140516302250"><span style="font-family: '.SFUIText-BoldItalic'; font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(228, 175, 10);">Journal of Transport & Health</span></a> – os outros autores são José Leopoldo Ferreira Antunes e Maria Lucia Lebrão (falecida em julho de 2016).</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText';">De acordo com dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), em 2016, o percentual de idosos na cidade de São Paulo era de 12,74%.</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText';">“O que constatamos com o estudo é que a cidade não é regulada para o idoso, mas para um indivíduo adulto que, na maioria dos casos, anda entre 4 e 6 km/h sem maiores problemas. Isso tem o efeito de fazer com que o idoso fique cada vez mais confinado em casa”, disse Antunes, professor titular da FSP e orientador do estudo.</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText';">A pesquisa tomou como base dados da CET-SP (de agosto de 2016) que regula o tempo dos semáforos a partir de um cálculo que considera a velocidade média para o pedestre como 4,3 km/h. O cálculo é feito para a travessia enquanto o sinal de pedestre está verde. O estudo não considerou o tempo do sinal vermelho piscante. Segundo a CET, não houve alteração no tempo dos semáforos após o período de realização da pesquisa. A análise bibliográfica sobre o tema, feita pelos pesquisadores, apontou que cidades têm reduzido a velocidade média de percurso para pedestres, como Valência e Barcelona, na Espanha, com os seus atuais 3,2 km/h.</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText';">Segundo Duim, um estudo realizado na Inglaterra teve resultados muito parecidos com os de São Paulo. “O estudo inglês inclusive teve peso na regulamentação do país, que aumentou o tempo dos semáforos”, disse.</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText';">Os dois estudos concluem que, para a população idosa, a caminhada tem importante relação com a saúde e com a interação social e que fatores que atrapalhem a movimentação desse público – como a dificuldade de atravessar ruas – podem indicar perda de autonomia e até mesmo de qualidade de vida do idoso.</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText-Bold'; font-weight: bold;">Sem pressa</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText';">Duim sugere para a capital paulista mudanças parecidas com as adotadas na Inglaterra e na Espanha. Isso garantiria a autonomia e mobilidade da população idosa e, principalmente, a redução de riscos de atropelamentos.</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText';">“Aumentar 5 segundos o tempo para cada semáforo pode trazer um impacto no trânsito? Pode. Mas, pelo que vimos nos estudos realizados em outros países, essa mudança é diluída também com a adoção de outras medidas, como alteração de velocidade do trânsito e incentivo ao uso de transporte público, por exemplo”, disse.</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText';">Duim indica como alternativa interessante para São Paulo a proposta adotada em Curitiba, onde foram implantados alguns semáforos inteligentes: o idoso insere um cartão num dispositivo eletrônico para determinar que precisará de mais tempo para atravessar a rua.</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText';">“O mesmo também vale para outras pessoas com dificuldade de locomoção, como cadeirantes, grávidas e pessoas com crianças pequenas, por exemplo. É uma solução que não impacta tanto o trânsito e cria um processo interessante de inclusão social”, disse.</span></p>
<p style="margin: 0px; line-height: normal; font-family: '.SF UI Text'; color: rgb(69, 69, 69);"><span style="font-family: '.SFUIText';">O artigo </span><span style="font-family: '.SFUIText-Italic'; font-style: italic;">Walking speed of older people and pedestrian crossing time</span><span style="font-family: '.SFUIText';"> (doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.jth.2017.02.001), de Etienne Duim, Maria Lucia Lebrão e José Leopoldo Ferreira Antunes, está publicado em: <a href="http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2214140516302250"><span style="font-family: '.SFUIText-BoldItalic'; font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(228, 175, 10);">www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2214140516302250</span></a>.</span></p></div><div><span style="font-family: '.SFUIText'; font-size: 17pt;"><br></span></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8485298.post-19626376373541114062017-06-22T11:45:00.001-03:002017-06-22T11:45:32.865-03:00Plano Nacional de Educação completa três anos com apenas 20% das metas cumpridas.<p style="margin-top: 10px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Após três anos de vigência do Plano Nacional de Educação (PNE), apenas seis das 30 metas e estratégias que deveriam ter sido cumpridas até 2017 foram alcançadas total ou parcialmente. O número representa 20% do total, o que significa que quatro em cada cinco metas não foram atingidas. O balanço é do Observatório do PNE (OPNE), uma plataforma formada por 24 organizações parceiras, coordenada pelo movimento Todos Pela Educação.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">O PNE é uma lei federal, sancionada em 2014, que prevê metas para melhorar a qualidade do ensino brasileiro em um prazo de dez anos, desde a educação infantil até a pós-graduação. As estratégias preveem aumento do investimento, melhorias em infraestrutura e valorização do professor. O texto estabelece 20 metas para serem cumpridas até 2024, das quais oito têm prazos intermediários, que já venceram. A lei também aponta 254 estratégias relacionadas a cada uma das metas e 14 artigos que definem ações a serem realizadas no país.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Na avaliação da presidente executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, o principal entrave para o cumprimento do PNE é a falta de um plano estratégico que estabeleça uma ordem de execução das metas. Para ela, os governos federal, estaduais e municipais deveriam ter traçado uma estratégia de execução para definir o que deve ser feito primeiro.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">“O plano não coloca as metas e as estratégias em uma ordem para que a gente consiga fazer com que ele seja realmente executado e cumprido. Algumas metas são gargalos para outras, é preciso definir quais deveriam ser cumpridas antes para que outras avancem e quais metas vão impedir que as demais sejam cumpridas”, aponta.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Para a pedagoga Anna Helena Altenfelder, superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), o balanço dos três anos do PNE é preocupante. “Ainda mais se levarmos em consideração que as metas são articuladas e o sucesso de uma depende da execução da outra. Temos que pensar no plano como um todo”, diz.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Valorização dos professores</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Entre as metas consideradas fundamentais para o avanço da educação no país e que não foram cumpridas, algumas dizem respeito à valorização dos professores, considerada um dos gargalos para o avanço do ensino. A meta 18, por exemplo, estabelece que devem ser assegurados planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior públicas, tomando como referência o piso salarial nacional. Segundo o Observatório, não há iniciativas em curso em âmbito federal.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">“Com um bom professor, em uma escola com um bom diretor e bem gerida, com infraestrutura adequada, você consegue andar com várias metas [previstas no plano]”, diz Priscila.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Ela também cita como exemplo a meta que prevê a melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador criado pelo Ministério da Educação (MEC) para medir a qualidade do ensino em diferentes etapas. A avaliação do Observatório é que apenas a meta do 5º ano do ensino fundamental foi cumprida, enquanto os anos finais dessa etapa e o ensino médio ainda estão em um patamar muito baixo. “Essa meta do Ideb não vai acontecer se não melhorarmos a formação dos professores. O maior determinante para a aprendizagem de alunos é a qualidade do professor”, diz.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">A valorização da carreira docente também é apontada pela superintendente do Cenpec como fundamental para o sucesso do restante do plano. “Se queremos uma educação de qualidade, não se pode pensar nisso sem a valorização da carreira docente, que passa pelas condições de trabalho, pela carreira do professor e pela formação”, diz Anna Helena.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Educação infantil</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Uma das metas do PNE determina que todas as crianças de 4 a 5 anos deveriam estar matriculadas na escola até 2016. Os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), que são de 2015, mostram que a taxa de atendimento nessa faixa etária é de 90,5%. O cumprimento real da meta só poderá ser aferido quando a Pnad 2016 for divulgada, mas o relatório da Observatório destaca que o percentual de 9,5% restante representa cerca de 500 mil crianças dessa faixa etária fora da escola.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">“Se a criança não entrou na educação infantil, ela vai ter mais dificuldades de se alfabetizar. Não se alfabetizando, ela não vai conseguir aprender tudo aquilo que ela deveria. Não aprendendo, ela vai abandonar a escola antes do tempo. É uma reação em cadeia”, explica Priscila Cruz.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">No Brasil, a educação infantil é responsabilidade dos municípios. Para o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Aléssio Costa Lima, a garantia da matrícula de todas as crianças nesta etapa de ensino depende de políticas públicas de inclusão social, uma vez que quem está fora da escola nessa faixa etária são moradores de periferias de centros urbanos ou de lugares distantes, com difícil acesso. “Teremos que ter um conjunto de políticas articuladas que venham a garantir a questão da inclusão”, diz o secretário.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">O PNE prevê também que o investimento público em educação deve ser ampliado para 7% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2019 e para 10% até 2024. O presidente da Undime destaca que a ampliação de recursos para a educação é fundamental para o cumprimento das metas restantes. Para ele, o modelo atual de financiamento, que ocorre principalmente por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), não é suficiente para atender as necessidades do setor.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">“É preciso assegurar novas fontes de investimentos porque a melhoria da qualidade e a ampliação da oferta, como está colocado em muitas metas, isso não se faz sem acréscimo de investimentos”, diz o secretário.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Expectativa</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Entre as metas que já foram cumpridas no PNE estão a formação de um fórum permanente para acompanhar o piso salarial do magistério público na educação básica e a divulgação de resultados pedagógicos de indicadores educacionais.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Outra meta alcançada, embora com atraso, foi a que estabeleceu o encaminhamento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A proposta foi encaminhada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) em abril deste ano, quando o prazo inicial era até 2016. Também foi considerada cumprida parcialmente a meta que determina que os estados e municípios deverão elaborar seus planos de educação, com metas próprias para seus sistemas. Apenas dois estados e 14 municípios ainda não sancionaram seus planos.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">A Agência Brasil procurou o MEC para um posicionamento sobre o cumprimento das metas do PNE, mas a pasta ainda não respondeu às perguntas da reportagem, e informou que irá se manifestar nos próximos dias.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Com o avanço ainda lento do plano, a presidente do Todos pela Educação diz que tem uma perspectiva pessimista quanto ao cumprimento da lei até 2024. “A gente já perdeu muito tempo. A falta desse planejamento estratégico fez com que a gente não conseguisse dar uma certa ordem na execução do plano. Então ficamos sem prioridade nenhuma”, diz Priscila, embora reconheça que dificilmente planos de metas são cumpridos em sua totalidade.</span></p><p align="justify" style="text-align: start; line-height: 20px;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Para Anna Helena, é preciso uma ampla mobilização da sociedade para que o país avance no cumprimento das metas. “O PNE deve ser uma discussão de todos, não só das áreas especializadas. Ele precisa ser discutido nas escolas, pelos alunos, pelos professores, pelas famílias, pela sociedade como um todo, porque o plano fala sobre a escolha que estamos fazendo para o futuro do nosso país”.</span></p><div>Fonte: Agência Brasil </div>Unknownnoreply@blogger.com