rasos com 9s55, quatorze centésimos abaixo do atual recorde mundial
estabelecido em Pequim, se não tivesse desacelerado nos metros finais
da disputa, informou o estudo científico publicado nesta quinta-feira
pelo jornal New Scientist.
"Qual seria o tempo de Usain Bolt nos Jogos Olímpicos se ele não
tivesse diminuído seu ritmo para celebrar a vitória? Um grupo de
físicos calculou a resposta: o jamaicano teria baixado o tempo de 9s69
para 9s55", explica o estudo.
A equipe do Instituto de Astrofísica Teórica da Universidade de Oslo,
conduzida pelo professor Hans Eriksen, se apoiou nas imagens da
televisão e estudou a corrida do velocista, comparando-a com a
trajetória feita pelo medalhista de prata, Richard Thompson.
"Não concluímos que é um resultado incontestável. Mas é uma aplicação
divertida dos princípios simples da Física. Fizemos o melhor que
pudemos, e este é o resultado", disse Eriksen.
Depois de analisar a final, o treinador de Bolt, Glen Mills, foi ainda
mais otimista do que os físicos, e afirmou que seu pupilo poderia ter
alcançado o tempo de 9s52.
O jovem velocista de 22 anos escreveu seu nome na história do esporte
ao conquistar três medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Além do recorde mundial nos 100 m rasos, Bolt superou a marca do
ex-velocista norte-americano Michael Johnson nos 200 m rasos (19s32 em
Atlanta-1996), com o tempo de 19s30, e tornou-se o primeiro atleta
desde Carl Lewis, em Los Angeles-1984, a fazer a dobradinha nas provas
olímpicas mais rápidas do atletismo.
Bolt também integrou o quarteto jamaicano que venceu o 4 x 100 m rasos
com novo recorde mundial, 37s10, ao lado de Nesta Carter, Michael
Frater e seu maior rival, Asafa Powell.
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Enviado por:
Prof. Dr. Darwin Ianuskiewtz
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