4 de janeiro de 2006

De Bonner para Homer (by petitpois)

 

Bom tema abordado pela Carol Leslie no seu Petitpois. Ela pescou um polêmico artigo na Carta Capital sobre o uso polêmico uso da técnica de personas.

Para você ter uma idéia do tamanho da polêmica, em uma reunião de pauta do Jornal Nacional assistida por um grupo de professores da USP, o telespectador médio do programa é comparado ao simpático Homer Simpson (um personagem tido como preguiçoso, burro, que passa o tempo no sofá, comendo rosquinhas e bebendo cerveja).

William Bonner, em carta resposta publicada pela Folha, se defendeu se referindo a Homer Simpson como um pai de família, trabalhador, protetor, conservador, sem curso superior e que assistem à TV depois da jornada de trabalho. Disse que além de Homer, tem como costume citar o personagem Lineu, de "A Grande Família", como uma persona do Jornal Nacional. Ok.

Mas a questão é: Preguiçoso ou pai de família, até que ponto a imagem de uma persona deve influenciar (e nivelar) o conteúdo do seu produto?

PS: Uma persona é um usuário fictício que representa uma fatia do público-alvo.