Para você ter uma idéia do tamanho da polêmica, em uma reunião de pauta do Jornal Nacional assistida por um grupo de professores da USP, o telespectador médio do programa é comparado ao simpático Homer Simpson (um personagem tido como preguiçoso, burro, que passa o tempo no sofá, comendo rosquinhas e bebendo cerveja).
William Bonner, em carta resposta publicada pela Folha, se defendeu se referindo a Homer Simpson como um pai de família, trabalhador, protetor, conservador, sem curso superior e que assistem à TV depois da jornada de trabalho. Disse que além de Homer, tem como costume citar o personagem Lineu, de "A Grande Família", como uma persona do Jornal Nacional. Ok.
Mas a questão é: Preguiçoso ou pai de família, até que ponto a imagem de uma persona deve influenciar (e nivelar) o conteúdo do seu produto?
PS: Uma persona é um usuário fictício que representa uma fatia do público-alvo.