Usain Bolt, e a mesma prova feminina, com um pódio somente com atletas
do país, os Estados Unidos devolveram um dos resultados nesta
segunda-feira. Na final dos 400 m com barreiras, no estádio Ninho de
Pássaro, um trio de norte-americanos ficou com as três primeiras
posições e provou a supremacia do país.
O domínio foi total e a vitória ficou mais uma vez com Angelo Taylor,
que fez o tempo de 47s25, e conquistou o bicampeonato olímpico. Ainda
que longe do recorde olímpico (46s78, de Barcelona-1992), o atleta
teve folga em relação ao seu próximo adversário. Kerron Clement, atual
campeão mundial, marcou 47s98 e ficou com a prata.
O bronze foi de outro corredor consagrado. Campeão mundial em 2005,
Bershawn Jackson fez 48s06, na terceira posição da disputa.
Os jamaicanos até tentaram, mas tiveram de se contentar com a quarta
posição. Danny Mcfarlane chegou logo atrás dos norte-americanos, com
48s30.
Domínio africano nos 800 m
Nos 800 m rasos, mais duas medalha para o Quênia, uma das maiores
potências do atletismo, que conseguiu uma dobradinha. Na frente, um
novo nome da prova, Pamela Jelimo, de apenas 18 anos, ficou com a
medalha de ouro. Jelimo fez a prova em 1min54s87, marca fraca
comparada ao recorde olímpico 1min53s43 (de 1980), mas o suficiente
para a vitória.
Com a medalha de prata ficou a sua compatriota Janeth Jepkosgei
Busienei, com 1min56s07, e o bronze foi para outra africana, Hasna
Benhassi, de Marrocos, que fechou com 1min56s73.
Um dos maiores nomes da prova, Maria Mutola, de Moçambique, ficou
apenas na quinta posição, com 1min57s68. Mutola foi campeã olímpica em
Sydney-2000 e bronze em Atlanta-1996.
Completando as finais, outro domínio queniano. Nos 3.000 m com
obstáculos, Brimin Kipruto, que vinha da prata em Atenas-2004, liderou
a prova e foi o campeão pelo país, com o tempo de 8min10s34, melhor
marca da temporada. Completaram o pódio Mahiedine Mekhissi
(8min10s49), da França, e o queniano Richard Mateelong (8min11s01).