jamaicano Usain Bolt poderia ter ido além se não tivesse desacelerado
para comemorar a vitória, foi o que disse seu técnico Glen Mills.
Bolt cravou o tempo de 9s69 na final dos 100 m rasos, o que lhe
garantiu a medalha de ouro e o novo recorde mundial, mas as
brincadeiras e a comemoração antecipada de sua vitória podem tê-lo
atrasado. Mills garante que ele poderia ter marcado 9s52.
"Se ele tivesse continuado [no mesmo ritmo], o mínimo que ele
atingiria seria 9s52", disse Mills à imprensa na última sexta-feira.
Segundo o técnico, o auge do desempenho de Bolt no esporte ainda está
para ser alcançado, num período de aproximadamente dois anos.
"Este é seu primeiro ano correndo os 100 m. Em dois anos ele deverá
estar no melhor momento para esta distância e certamente baixará seu
tempo", garante o técnico.
Depois de seu feito nos 100 m, Bolt ainda quebrou o recorde de Michael
Johnson nos 200 m, que já durava 12 anos, e levou mais um ouro. Sua
terceira medalha dourada veio no revezamento 4 x 100 m.
Nesta sexta-feira, Bolt reencontra com dois de seus adversários nos
100 m, Richard Thompson, de Trindade e Tobago, e Walter Dix, dos
Estados Unidos. Eles competem no torneio Weltklasse em Zurique, na
Suíça. Além dos velocistas, outros campeões olímpicos estarão na
competição, como a saltadora russa Yelena Isinbayeva e o meio-fundista
etíope Kenenisa Bekele, vencedor das provas de 5.000 m e 10.000 m.
"Já dormi um pouco desde que cheguei aqui, estou descansado e
procurando me acelerar novamente", disse Usain Bolt, que não quis
especular sobre a marca que deve cravar nesta sexta-feira. "Não acho
que seja possível fazer uma nova marca depois do que eu fiz nos Jogos
Olímpicos", disse o corredor de 22 anos. "Só pretendo chegar ao final
da temporada sem lesões e ir para casa descansar", completou.
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Enviado por:
Prof. Dr. Darwin Ianuskiewtz
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