fenômeno Usain Bolt, jamaicano que deixou os Jogos Olímpicos com três
medalhas de ouro e recordes mundiais nos 100 m, 200 m e 4 x 100 m. O
ano, no entanto, é muito mais do que isso, com o maior número de
recordes mundiais batidos em uma temporada desde 1999.
O jamaicano Usain Bolt contribui com três recordes mundiais nos Jogos de Pequim
CARL LEWIS CONTESTA JAMAICANOS
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Após a Final Mundial, que contou com os melhores atletas do ranking,
disputada no último fim de semana em Stuttgart, na Alemanha, 12
recordes foram quebrados. E essa conta ainda pode aumentar.
O etíope Haile Gebreselassie, por exemplo, ainda pode bater seu
recorde da maratona, no dia 28 de setembro, em Berlin. O jamaicano
Asafa Powell, ex-recordista dos 100 m que correu seis vezes abaixo dos
9s90 no ano, fecha sua temporada na quarta-feira, na Polônia. Yelena
Isinbayeva, que já superou sua própria marca no salto com vara
feminino, ainda compete na Ásia.
O número de recordes do ano dos Jogos de Pequim só é igualado pela
temporada pré-Olimpíadas de Sydney-2000. Em 1999, porém, provas
femininas como o lançamento de martelo e o salto com vara, que
registraram quebras, tinham acabado de ser introduzidas no programa
olímpico.
O último recorde de 2008 é do dardo feminino. Em Stuttgart, a tcheca
Barbora Spotakova marcou 72,28 m. Antes dela, as russas Yelena
Isinbayeva (três vezes, 5,03 m, 5,04 m e 5,05 m no salto com vara) e
Gulnara Galkina-Samitova (8min58s81 nos 3.000 m com obstáculos), o
russo Denis Nizhnegorodov (3h34s14 nos 50 km da marcha atlética), a
etíope Tirunesh Dibaba (13min11s15 nos 5.000 m), o cubano Dayron
Robles (12s87 nos 110 m com barreiras) e o jamaicano Bolt (9s72 e 9s69
nos 100 m, 19s30 nos 200 m e 37s10 no revezamento 4x100 m).
Além disso, o nível das performances subiu. Nos 100 m feminino, por
exemplo, foram 34 provas com a vencedora abaixo dos 11 segundos. A
última vez que isso aconteceu foi em 1998, quando a francesa Christine
Arron bateu o recorde europeu com 10s73 e Marion Jones, que anos
depois iria confessar uso de doping, dominou o esporte. Há dez anos
foram cronometradas 48 vitórias dentro dessa faixa de tempo.
Já o cubano Robles fez algo que ninguém antes dele tinha conseguido:
no ano em que quebrou o recorde mundial e tirou a coroa olímpica do
ídolo chinês Liu Xiang, correu sete vezes os 110 m com barreira abaixo
dos 13 segundos. Também inédito foi o feito da queniana Pamela Jelimo,
que correu oito vezes os 800 m em menos de 1min56s, mas não bateu o
recorde mundial.
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Enviado por:
Prof. Dr. Darwin Ianuskiewtz
www.profdarwin.com